Autor: Aristoteles Drummond
Resolveram, não se sabe a troco de quê, matar o turismo incipiente que temos e condenar nossa rede hoteleira, moderna, à baixa ocupação e à mudança de finalidade.
A história do Brasil começa a ser melhor estudada, com base em dados e documentos, e não mais apenas nas narrativas românticas sem fundamento na realidade de cada momento.
O Brasil é o país das lendas. Uma delas, com certeza, foi um dos nossos primeiros estadistas: Adhemar de Barros. Quatrocentão paulista, formou-se em Medicina no Rio, pós-graduado e com residência médica na Alemanha e França. Foi um homem de visão global, que nasceu com o século, no mesmo dia do Brasil. Teria 117 anos.
O ex-presidente FHC, apesar de seu nível intelectual, por mais de uma vez, foi infeliz em suas frases pronunciadas com arrogante ar professoral. Uma delas é a de que estava “virando a página da Era Vargas”. Ora, tudo o que o Brasil precisa é voltar aos princípios básicos que marcaram o getulismo na história da República, de 1930 até a sua morte, em 1954. Celina Vargas do Amaral Peixoto, sua neta, cultora de sua obra e defensora de sua memória, vem publicando nas redes sociais interessantes textos relativos ao seu ilustre avô. São recordações de grandes feitos e frases de forte conteúdo político e…
Anistiar crimes eleitorais, assim como atos de vandalismo em greves e manifestações, tem sido forte incentivo para a impunidade e o desrespeito à lei no Brasil. O Senado já tem um vergonhoso precedente por ter anistiado o então senador Humberto Lucena, dias depois de uma condenação no Tribunal Superior Eleitoral. Todos sabem que recursos de caixa dois não envolvem necessariamente casos de corrupção. Mas é preciso separar o joio do trigo. Um político de reputação ilibada, de ficha limpa, como se diz, sem mandar em entidade pública direta ou indiretamente via prepostos, do bloco de oposição, não pode ser comparado a…
(Jornal O Globo ) Roberto Campos tinha o domínio da oratória. Seus discursos e palestras eram repletos de frases de efeito, irônicas e que traduziam a realidade como poucos. O jornalista Aristóteles Drummond reuniu no livro “O homem mais lúcido do Brasil” 200 frases do economista. Leia algumas delas a seguir. “Poucas coisas são mais incongruentes que o esquerdismo encontrado nos artistas brasileiros. São socialistas nos dedos e na voz, mas invariavelmente capitalistas nos bolsos. Não me consta que sejam chegados nos cachês da Cortina de Ferro, que são pagos em moeda inconversível. Cultivam aquilo que o líder sindical espanhol…
(Jornal Folha de São Paulo) “A parte mais sensível do corpo humano é o bolso.” Frases como essa, do exministro da fazenda Delfim Netto, dão o tom do livro “O Homem Mais Realista do Brasil”, coletânea que reúne 200 citações do economista, em sua maioria abundantes em pragmatismo e ironia. Elas foram reunidas pelo jornalista Aristóteles Drummond e chegam ao mercado em edição da maranhense Livraria Resistência Cultural. O conjunto traz alfinetadas para petistas e tucanos. De Lula, é dito que pensa que até a alta do nível do mar foi obra sua. De Fernando Henrique, que quebrou o país…
No Oriente, existem igrejas católicas, mas não romanas. São as melquitas, que têm a metade de seus fiéis no Oriente Médio e a outra, na América Latina, reunidos nas igrejas de N. S. do Líbano, Maronitas, e os Coptas, no Egito – e claro que espalhados pelo mundo. Uns mais ligados ao Vaticano, outros menos, mas católicos.
Faz parte do jornalismo transmitir experiências pessoais e testemunhos para conhecimento do leitor. Por mais que a comunicação hoje em dia seja dinâmica, abrangente e democrática, a quantidade de informações faz escapar do grande público muitas coisas. E quando os personagens são pessoas simples, alçadas a posições de destaque por mérito, detalhes da formação ética, moral e familiar são desconhecidas de boa parte da população. Este é o caso do governador Luiz Fernando Pezão, oriundo da política municipal em Piraí, cidade onde foi vereador e, como prefeito, revelou-se bom administrador, fazendo do município o mais informatizado do país, a começar…
Chega a ser chocante a ingratidão manifestada por FHC nos comentários que faz sobre Itamar Franco, em seu recente livro, que foi o seu único e decisivo eleitor para a Presidência da República. FHC estava terminando o mandato de senador, sem condições de reeleição e examinava a possibilidade de disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. Itamar, com a influência de José de Castro Ferreira e a concordância de José Aparecido, bancou o candidato e tocou o Plano Real. A ingratidão começou ao assumir o governo e a paternidade exclusiva da estabilização. Aliás, sem tirar o mérito dele e de Itamar, na verdade,…
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