Autor: Aristoteles Drummond
Os políticos estão confundindo as coisas, alguns até se autointitulando “patrão” de servidor público. Rio – A política no Brasil não anda manchada apenas pelos casos de corrupção, que estão em todos os partidos e em mais de um governo.
A proximidade do aniversário da Revolução (31/03) e os acontecimentos deste março fazem com que testemunhas e atores em 64 prestem um depoimento que esclareça as novas gerações e refresque a memória dos mais velhos. O movimento nasceu nas ruas, em 19 de março, com mais de um milhão de pessoas em São Paulo, convocadas pelas mulheres para a Marcha da Família. A primeira-dama de São Paulo, D. Leonor Mendes de Barros, abria a passeata. Outras cidades se manifestaram de igual forma, assim como a imprensa como um todo clamava pela defesa das instituições e o combate à crise na…
Uma mensagem clara nas manifestações do dia 13 de março foi a de que a insatisfação popular não está atrelada aos políticos de oposição. O povo quer ver a crise na economia vencida e o fim da impunidade dos envolvidos em atos de corrupção. O governo não percebeu que para se salvar teria de cumprir uma “agenda Macri”, a fim de restabelecer a confiança no Brasil.
O experiente, sábio e bem-humorado governador Negrão de Lima, sempre que tomava conhecimento das intrigas que circulavam na política estadual ou federal, costumava lembrar que, ao contrário do que se pensava, o esporte nacional não era o futebol, mas, sim, a “fofoca”.
Como hoje pouco se divulga sobre os chefes militares, que ao longo da história deram decisiva contribuição à unidade e ao progresso do Brasil, em paz e com ordem, as intrigas são feitas na mídia infiltrada de ressentidos reanchistas. Com isso, fica formada uma versão que não atende a verdade.
Hoje, falta uma estratégia nas oposições. O Congresso Nacional deveria apoiar as medidas do ajuste, que as forças formadoras de opinião reconhecem como acertadas, como ato de responsabilidade, deixando as queixas e reclamações para os aliados levianos da presidente.
Cabe recordar aos mais jovens, que Roberto Jefferson começou como advogado, comunicador na televisão com o programa pioneiro O Povo na TV, de onde partiu para os mandatos, sempre bem votado e em campanhas modestas. Sua marca no meio político e nos municípios em que foi votado sempre foi a da lealdade e da coragem.
No entanto, falta alguma coisa sempre. E pode ser pela via da eliminação total do estacionamento de veículos entre a Praça Paris e a Central do Brasil. Já estamos com uma boa frota de ônibus refrigerados, os azulões, de categoria luxo, metrô e barcas funcionando bem e os trens em constante melhora.
Foi lembrando-me desta conversa, a penúltima que tive com o grande brasileiro, que reagi ao tomar conhecimento de ato indigno de traição na política municipal mineira, tendo como palco Conceição do Mato Dentro, na Serra do Cipó, local onde se formaram, no Caraça, alguns dos grandes nomes da vida pública mineira –inclusive meu bisavô Augusto de Lima, Afonso Pena, Ferreira de Sales.
Ninguém duvida, nem este governo, que o Estado-empresário faliu. Logo, é hora de vender ativos e não apenas fatias. Inclusive por inexistir investidor que queira ser sócio minoritário do Estado, que é mau gestor, quando não passível de abrigar corruptos.
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