Autor: Aristoteles Drummond
As cidades brasileiras entraram na era da gastronomia de qualidade. Proliferam as semanas dedicadas à boa comida em todo o país. E a televisão, então, está dominada por programas de grandes chefes com suas receitas e contando seus segredos. A indústria aproveita e lança aparelhos elétricos para facilitar a vida nas cozinhas. Antes, o local era reservado a cozinheiras e donas de casa, agora os homens invadiram as cozinhas.
O embaixador Negrão de Lima deixou o governo do Estado da Guanabara, cercado do respeito, da admiração e da estima do povo que o elegeu por maioria absoluta, em pleito direto, e que através de discreta e simpática administração soube chegar bem perto da unanimidade , com obras marcantes como a alargamento da Av Atlântica e a remoção das favelas do entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Nada mais realista do que a excelente manchete do DIA, quinta-feira passada, sobre o crime da Av. Atlântica que roubou a vida da turista argentina: “Uma facada na cidade”. Como vamos conquistar turistas para as Olimpíadas, com zika e facadas mortais? Naquela noite, pouco depois da meia-noite, passei pela orla e observei a presença da polícia em vários pontos.
O jornalista Aziz Ahmed, um veterano de muito talento e experiência, está montando, com outros de longa e vitoriosa carreira, um livro contando atos pitorescos vividos nas redações de nossos jornais e revistas nas últimas décadas.
A crise é a maior da história. E a mais completa. Reúne ingredientes que isolados já seriam explosivos. Mas estão todos no palco e a plateia perplexa sem saber o que fazer, como fazer e quando fazer, e com quem contar.
Os governos militares, autoritários para uns e ditadura para outros, carregam alguns fatos curiosos na vida nacional. Foi no governo do presidente João Figueiredo que tivemos a primeira mulher como ministra. Foi a professora Ester de Figueiredo Ferraz, na Educação – aliás, reconhecida como uma das melhores titulares da pasta, inclusive pelo senador Cristovam Buarque, de oposição aos militares.
Esta interminável divulgação de dados negativos, configurando cada vez mais que a crise tende a se agravar, tem único e exclusivo motivo, embora não seja mencionado pelos políticos nem pela maioria dos analistas. Vivemos num mundo de economia globalizada, onde a falta de política econômica, de produtividade e de competitividade é fatal. E nem poupa grandes produtores de matérias-primas, como petróleo e minérios.
Os partidos políticos e suas lideranças sonham com “20 anos de poder”, como revelou o tucano Sérgio Motta quando da eleição de 1994. Mas o Brasil achou que oito anos eram suficientes – lembrando que os últimos quatro foram conquistados de maneira, no mínimo, controversa. Depois veio o PT falar em “20 anos” pela voz do então ministro José Dirceu. O Brasil vai para 16, com vontade de não deixar completar o sonho dos 20.
Classe, educação, elegância e prestígio pessoal não têm a ver com dinheiro. Quando no Brasil existia o que se convencionou chamar de sociedade, a mais importante era a do Rio de Janeiro, então capital da República.
Aproveito uma viagem a Portugal e Espanha para tecer algumas considerações sobre o que se passa na Europa em termos políticos e econômicos. E comparo com a crise que atravessamos e tanto nos assusta . Aproveito uma viagem a Portugal e Espanha para tecer algumas considerações sobre o que se passa na Europa em termos políticos e econômicos. E comparo com a crise que atravessamos e tanto nos assusta. A globalização é um fenômeno histórico mais profundo do que o imaginado. Países como os da Península Ibérica que tiveram governos fortes por décadas – mas de exemplar austeridade e espírito…
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