Autor: Aristoteles Drummond
O jogo começou e, apesar de boas jogadas, nada de concreto em termos de resultados, para tranquilizar a torcida. Esta é a realidade nacional.
A Previdência Social está sendo reformada no Brasil como um todo, o tema é consenso entre as pessoas responsáveis. E quem se diz contra, como certas forças políticas, não sabe oferecer uma alternativa para a grave ameaça à nossa economia e aos próprios segurados. O mundo inteiro, aliás, está tratando deste assunto. A idade média, hoje, é maior aqui e na maioria dos países desenvolvidos ou em desenvolvimento.
Inacreditável o que se passa no Brasil! Um presidente eleito com 58 milhões de votos, com um programa moderno, liberal, apontando para vencer a crise na economia, no social – mais de 13 milhões de desempregados – e moral, com a Lava-Jato se tornando conhecida mundialmente pelo combate sério à corrupção, começa ver ruir o prestígio e as condições de promover as reformas. E o motivo é apenas a falta de comando político, de diálogo com o Congresso, com a sociedade. E, para completar o quadro desanimador, tem uma ala de ministros que criam problemas desnecessários. Os filhos do presidente,…
Este mês marca datas importantes na história contemporânea brasileira e mundial. Muito mais do que o agosto que ficou famoso pelo atentado da Tonelero, suicídio de Vargas, renúncia de Jânio.
O movimento de 64 tem sido debatido pela sociedade brasileira, agora com mais liberdade e menos patrulhamento. Tanto que o documentário do Brasil Paralelo contou com centenas de milhares de assistentes, nos cinemas e no seu site, logo nos primeiros dias. Vivi intensamente aqueles anos, jovem jornalista em O Jornal, que era o órgão líder dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. Fundei e dirigi o movimento da juventude que atuou no Rio, Minas e São Paulo, o Grupo de Ação Patriótica, cujo papel está registrado em muitos livros sobre o polêmico movimento. Nos 50 anos de 64, publiquei, pela Resistência…
A história do século XX, acidentada politicamente em Portugal e no Brasil, comprova que a identidade e solidariedade entre os dois povos pairam acima de eventuais diferenças de orientação política ou ideológica. É como se fosse mesmo a segunda pátria de cada um.
Desde que o mundo é mundo os homens no poder, queiram ou não, não escapam de uma corte de fiéis amigos e de simples bajuladores. E quem chega ao poder tem todo o direito de ter certa vaidade, pois não se chega lá por acaso. O grande desafio é querer ouvir mais os desinteressados do que os cortesões.E manter a vaidade nos devidos limites.
O Brasil, assim como a Europa também, tem pressa em resolver alguns problemas que podem inviabilizar os anseios de melhora na qualidade de vida dos povos. E o mais grave é, sem dúvida, a reforma do sistema de aposentadorias. A expectativa de vida aumentou muito nos últimos 50 anos e o cálculo atuarial permaneceu o mesmo. Existem aberrações, como na Espanha, onde o reformado recebe mais do que um trabalhador em início de vida. O déficit, em poucos anos, provocará o caos e, hoje, com os controles multilaterais – tipo FMI e União Europeia –, pode até provocar o não pagamento de reformas,…
Dois setores do governo têm grande responsabilidade neste momento de salvação nacional. A simples derrota do PT não resolve os graves problemas nacionais, na economia, no social, na gestão pública, na recuperação de princípios éticos e morais abandonados nos últimos 16 anos.
Aziz Ahmed em seu livro histórico que acaba de ser lançado, Memória da Imprensa Escrita, reúne 26 depoimentos, de 25 notáveis do jornalismo da segunda metade do século passado e um modesto repórter, que sou eu, contando um pouco da história de cada um nas redações. Um passeio por bons anos da imprensa brasileira, que atirou no que viu, mas acertou também no que não viu.
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