Autor: Aristoteles Drummond
O senador Cristovam Buarque, que foi reitor da UNB e governador de Brasília, com passagem respeitada no Ministério da Educação, é um político de muito boa referência, tendo se destacado em meio a esta crise que se arrasta há anos pela coerência e independência. O noticiário costuma dar mais espaço aos Jucás, Renans, Gleises e outros lamentáveis personagens, e não ao núcleo de parlamentares que honram os mandatos populares que receberam.
É imperdoável a omissão das escolas brasileiras no que toca a noções de civismo, ética, comportamental, solidariedade para com o próximo, assim como responsabilidade social. Durante o período militar, havia a cadeira de Moral e Cívica, que prestava bons serviços e podia ser aproveitada em todo e qualquer tipo de regime e governo.
Não existe democracia sem partidos, políticos, ordem, separação de poderes e justiça social. No Brasil, todos os itens precisam ser revistos, aprimorados e colocados ao serviço do progresso.
Paulo Rabello de Castro é o príncipe dos economistas liberais. Não foi sem fundamento que Roberto Campos, no jantar de seus 80 anos, no Copacabana Palace, promovido pelo seu amigo e parceiro em feitos notáveis José Luiz Bulhões Pedreira, escolheu o jovem economista para fazer o discurso de saudação. Agora, no centenário do inesquecível brasileiro, foi ele a organizar o livro comemorativo, editado pelo Instituto Atlântico e a Resistência Cultural, o Lanterna na Proa.
O livro Getúlio Vargas, meu pai, de Alzira do Amaral Peixoto, tem a segunda parte inédita, organizada pela filha Celina, perita no trato de documentação histórica, que foi diretora do Arquivo Público e alma do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, durante seus primeiros anos.
Talvez o maior erro de gestão de Dilma Rousseff, em sua chegada a Brasília, tenha se dado no primeiro governo Lula, como ministra das Minas e Energia.
O recente livro sobre o estadista brasileiro Oswaldo Aranha, iniciativa de seus netos Pedro e Luiz Corrêa do Lago, faz lembrar a histórica atuação do biografado na presidência da Assembleia Geral da ONU, em 1946, que criou o Estado de Israel. Ali está evidente que a aprovação não foi fácil e que o empenho do brasileiro foi decisivo para a vitória da proposta. Mas é claro que nosso compromisso com a nação amiga criada naquele momento é permanente e tem raízes sólidas. As primeiras levas de portugueses que vieram povoar o Brasil eram de “cristãos novos”. No segundo Império, recebemos…
Um estadista que viveu 30 anos como figurante de primeira grandeza no século passado. Este foi Oswaldo Aranha, que acaba de ganhar um precioso livro biográfico, rico em fotografias de sentido histórico, realização de dois de seus netos, Pedro e Luís Correa do Lago.
A alienação na condução dos assuntos de governo chega a impressionar. Parece que o alto comando do país vive em outra realidade, outro plano.
O Estado do Rio vive um momento político delicado. Sua maior liderança, dois mandatos exitosos de governador, viu-se envolvido numa série de processos, dos quais dificilmente escapará.
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