Autor: Aristoteles Drummond
A importante estrada BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, responsável pelo escoamento da safra de soja de Mato Grosso, volta a sua presença anual no noticiário em função do atoleiro em que se transforma com as chuvas. Cabe ao Exército a missão de rebocar carretas – quase mil, semana passada –, quando poderia ter tido verba para tocar o asfaltamento do trecho mais crítico. Parece que Mato Grosso e Pará não possuem bancadas no Congresso para exigir investimentos em obra.
Sábado passado seria aniversário de José Aparecido de Oliveira, o que nos dá oportunidade para lembrarmos deste mineiro que marcou sua época.
A temporada de juros baixos nos principais mercados, como nas zonas do Euro e do dólar, acabou por permitir uma retomada do crescimento, com maior oferta de empregos e, recentemente, com aumentos salariais. Para confirmar a avaliação, a produção mundial de automóveis aumentou nos últimos 12 meses.
O Brasil vive um grande vazio de lideranças e de formadores de opinião com base na realidade econômica, política e social que vivemos. A consolidação da democracia abre caminho para uma preocupante fase de desencontro na harmonia de poderes. E isso é no campo fértil para a divisão de brasileiros de maneira radical no que toca às posições políticas e no entendimento do que é razoável de fazer pelo bem do país. Faz lembrar aquela história do ótimo ser inimigo do bom.
O mundo anda globalizado na economia, nos hábitos e até na política. A América Latina vive uma onda de volta ao centro democrático, com programas econômicos de austeridade para vencer a crise provocada pelos anos de governos gastadores, que não atraíram investimentos e causaram desemprego.
No mundo moderno, globalizado, ganha importância a questão da segurança jurídica e do chamado risco político. Quem poderia prever que um país como a Venezuela, maior reserva e produção de petróleo da América Latina, por mudança política, passaria a ser uma ditadura que, além de levar a população à extrema dificuldade no abastecimento e na saúde pública, ficaria inadimplente no honrar compromissos internacionais?
A pauta nacional está equivocada e apequenada por temas secundários perto do drama que vivemos para crescer no patamar dos demais países, diminuir o cruel desemprego, devolver a autoestima do povo e atrair investidores, pois quem oferece empregos e contribui para os cofres públicos são as empresas.
Os presidentes e personalidades, em geral, acabam entrando no imaginário popular, e até mesmo na história, por algumas marcas de temperamento e personalidade. Por exemplo, o nosso bom D. João VI, estadista que fundou o Brasil como Nação, ficou mais conhecido pelo amor a coxas de galinha e sua obesidade. O filho Pedro I, pelos casos amorosos e quantidade de filhos assumidos. D. Pedro II, como homem ameno e pela curiosidade intelectual. A Princesa Isabel, pela religiosidade.
Infelizmente, a busca desesperada pelo poder, usando do palavreado fácil, promessas e medidas de alcance imediato, tem apequenado as democracias pelo mundo. E aqui não tem sido diferente. No lugar de um projeto amplo de água e esgoto, preferem uma ligação precária para garantir os votos na próxima eleição.
A história da última grande guerra começa a ser estudada e divulgada com maior liberdade, com novos pesquisadores e historiadores independentes em relação a compromissos ideológicos. São episódios conhecidos, mas até agora longe da grande maioria dos livros, que evitavam tocar em pontos que poderiam deixar mal países vencedores.
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