Autor: Aristoteles Drummond

Portugal e Espanha perdem neste momento a oportunidade de receberem investimentos, segundo o diretor internacional de um dos maiores bancos do Brasil. Em correspondência reservada a  titulares de grandes ativos financeiros, coloca indicações de sentido prático e racional. Como a maioria dos clientes está em São Paulo, e oriundos de famílias de Portugal, Espanha e Itália, observa não serem estes os melhores destinos para disponibilidades financeiras a serem aplicadas fora do país, a título de diversificação apesar de as perspectivas brasileiras serem positivas. Nesse ponto, o banqueiro, que já trabalhou no banco em Miami, observa que o Brasil aponta como…

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Quem tem a oportunidade de passar dois meses na Europa, acompanhando a política e a economia, lendo os jornais, inclusive econômicos, percebe que o nosso país é o grande ausente, em todos os sentidos. Este ano estivemos no noticiário, na maior parte das vezes de forma incorreta, pela posse do presidente Jair Bolsonaro, depois, com melhor tratamento, na missão em Davos, agora, com a tragédia em Minas. Tudo justifica a grande mexida no Itamaraty, que precisa ser mais atuante e objetivo na divulgação do país e na agenda econômica. A leitura da publicidade das grandes agências de turismo, omite o…

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O presidente Bolsonaro e o governador Wilson Witzel precisam ajustar uma pauta comum e de emergência para o Rio, coordenando ações federais, estaduais e até com municípios. Afinal, o presidente fez toda a sua carreira no Rio, eleito sempre como o mais votado, assim como seus filhos Flávio e Carlos. E providências urgentes a serem tomadas não faltam, pois os governos Dilma e Temer foram frios com o Rio de Janeiro. Urgente, por exemplo, é libertar a capital do isolamento do resto do país pela precariedade de suas principais vias de acesso, como a Washington Luiz. As obras da nova…

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Roberto Campos sempre teve especial apreço pelo ministro Paulo Guedes. Dizia que era o economista da nova geração mais identificado com seu pensamento. Armínio Fraga, de quem gostava pessoalmente, considerava influenciado pela “esquerda americana” na qual a sua mãe militava. Paulo Leme era outro preferido, assim como Paulo Rebelo de Castro

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A crise na Venezuela deixou há muito tempo de ser política, em função de uma ditadura bolivariana – nova denominação na América Latina para regimes que têm como modelo o de Cuba –, para ser uma questão humanitária.  Cuba vive racionamento de alimentos e bens de consumo pessoal, como sabonete e papel higiênico, energia elétrica nas casas há mais de 60 anos, mas, na Venezuela, já não se trata de falta de alimentos e remédios, mas de escassez generalizada. A população perdeu em média 11 quilos nos últimos três anos, os cães foram consumidos em sua maioria e apenas nos…

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Os governos deveriam pensar em projetos de estímulo a novos empreendimentos nas cidades médias dos estados, com amplo apoio federal. Na verdade, a qualidade de vida nestas cidades já justifica como opção. Quase todas têm excelentes hospitais, estradas, proximidade de aeroportos, escolas e faculdades.

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O brasileiro tem motivos de estar revoltado com esses anos intermináveis de escândalos atrás de escândalos, de tanta roubalheira, de tanta desilusão com homens públicos, de tanta impunidade. Mas este sentimento justificado não deve ofuscar as qualidades históricas de um povo cordial, tolerante, pacífico e generoso. Não podemos nos deixar vencer pelas mágoas, alimentar ódios, sentimentos de vingança.

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Foi a partir de uma obra de ficção publicada em 1858 que se criou, mais de meio século depois do livro, o mito do “artista genial mutilado e mulato”. A “descoberta” do “gênio” – sem data de nascimento, mas com certidão de óbito, de recibos contestados, de livros desaparecidos, de obras feitas mais de 20 anos após sua suposta morte – foi alimentada por interesses políticos e comerciais, sem conexão entre si. Surgiu no momento em que o Brasil vivia a fase do “mulatismo” como afirmação da raça brasileira, mistura de portugueses, índios e negros. Deu-se, então, lugar de destaque…

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Já me referi, aqui, que Negrão de Lima – grande político mineiro que foi tudo na República, menos presidente – costumava comentar que o esporte nacional não era o futebol, como se supunha, mas a fofoca, a intriga. E o sábio ex-prefeito do Rio e governador da Guanabara sabia o que estava dizendo. Quando ouvia uma intriga maldosa, normalmente  com bases falsas, ele anotava no seu livro negro o autor e não o alvo da intriga. Por isso, nunca demitiu auxiliares vítimas de pressões.

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