Autor: Aristoteles Drummond
Fala-se muito do problema do desemprego, com uma taxa superior a 12%, quando os EUA estão nos 5%, uma média histórica. O insuspeito ex-presidente Lula costuma repetir sobre suas dificuldades na liderança sindical nos anos 1970, durante o governo Médici, pois havia no ABC pleno emprego e disputa pela mão de obra de metalúrgicos, em sua melhor fase de ganhos salariais. O famoso “milagre brasileiro” nada mais foi do que aproveitar os bons ventos internacionais para combater a inflação e crescer, o que conseguimos a taxas superiores a 10%. Infelizmente, o que ficou daqueles anos dourados, tocados com a competência de…
Coisa bonita é o amor que algumas pessoas têm pela terra onde nasceram, onde viveram ou vivem, lembrando seus feitos, seus filhos ilustres. Coisa em que os intelectuais são mestres. Os grandes romancistas, desde sempre e em todo lugar, destacam cidades, imortalizando épocas. São crônicas centenárias que sobrevivem ao tempo. Exemplos são Lisboa com Fernando Pessoa, o Rio de Tom Jobim, a Minas de Augusto de Lima, a Paris de Victor Hugo e Balzac, a Nova York imortalizada por Frank Sinatra, entre outros. No Brasil, são muitos os casos de cidades menores, mas com história e nobreza. Agora mesmo, no…
A importante estrada BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, responsável pelo escoamento da safra de soja de Mato Grosso, volta a sua presença anual no noticiário em função do atoleiro em que se transforma com as chuvas. Cabe ao Exército a missão de rebocar carretas – quase mil, semana passada –, quando poderia ter tido verba para tocar o asfaltamento do trecho mais crítico. Parece que Mato Grosso e Pará não possuem bancadas no Congresso para exigir investimentos em obra.
Sábado passado seria aniversário de José Aparecido de Oliveira, o que nos dá oportunidade para lembrarmos deste mineiro que marcou sua época.
A temporada de juros baixos nos principais mercados, como nas zonas do Euro e do dólar, acabou por permitir uma retomada do crescimento, com maior oferta de empregos e, recentemente, com aumentos salariais. Para confirmar a avaliação, a produção mundial de automóveis aumentou nos últimos 12 meses.
O Brasil vive um grande vazio de lideranças e de formadores de opinião com base na realidade econômica, política e social que vivemos. A consolidação da democracia abre caminho para uma preocupante fase de desencontro na harmonia de poderes. E isso é no campo fértil para a divisão de brasileiros de maneira radical no que toca às posições políticas e no entendimento do que é razoável de fazer pelo bem do país. Faz lembrar aquela história do ótimo ser inimigo do bom.
O mundo anda globalizado na economia, nos hábitos e até na política. A América Latina vive uma onda de volta ao centro democrático, com programas econômicos de austeridade para vencer a crise provocada pelos anos de governos gastadores, que não atraíram investimentos e causaram desemprego.
No mundo moderno, globalizado, ganha importância a questão da segurança jurídica e do chamado risco político. Quem poderia prever que um país como a Venezuela, maior reserva e produção de petróleo da América Latina, por mudança política, passaria a ser uma ditadura que, além de levar a população à extrema dificuldade no abastecimento e na saúde pública, ficaria inadimplente no honrar compromissos internacionais?
A pauta nacional está equivocada e apequenada por temas secundários perto do drama que vivemos para crescer no patamar dos demais países, diminuir o cruel desemprego, devolver a autoestima do povo e atrair investidores, pois quem oferece empregos e contribui para os cofres públicos são as empresas.
Os presidentes e personalidades, em geral, acabam entrando no imaginário popular, e até mesmo na história, por algumas marcas de temperamento e personalidade. Por exemplo, o nosso bom D. João VI, estadista que fundou o Brasil como Nação, ficou mais conhecido pelo amor a coxas de galinha e sua obesidade. O filho Pedro I, pelos casos amorosos e quantidade de filhos assumidos. D. Pedro II, como homem ameno e pela curiosidade intelectual. A Princesa Isabel, pela religiosidade.
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