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    Fixação positiva na alma da raça vista de Elvas

    Aristoteles DrummondPor Aristoteles Drummond8 de outubro de 2021Atualizado:9 de maio de 2025Nenhum comentário4 Mins lidos
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    Não foi um acidente histórico a elevação do Brasil à condição de Reino Unido, em 1815. Nem um despropósito a ideia de D. João VI de, conforme o evoluir da política europeia, fixar em definitivo a capital do Reino no Rio de Janeiro.

    A ligação cultural e social de forma integrada entre as duas sociedades nada tem com a ocorrida nos demais países de colonização e integração a Portugal. Influíram diversos fatores, inclusive de natureza econômica.

    O luso-tropicalismo, tão bem definido por Gilberto Freyre, foi facilitado, pois o Brasil não só recebeu muitos portugueses, como a miscigenação com os africanos, e até mesmo índios, se deu naturalmente. No mais, desde logo aportaram europeus de outras origens, viajantes que acabavam ficando na terra.

    No século XIX, já independente, o Brasil passou a receber imigrantes de todo mundo. D. Pedro II, que tinha interesse e apreço pelo povo judeu, numa de suas viagens à Europa, acertou com os barões Rothschild e Ulrich a vinda de judeus para o Brasil. Esta primeira leva foi para o Rio Grande do Sul, onde foi lançada as bases da aristocracia judaica no Brasil. Já no final do século, vieram os italianos e espanhóis, mais tarde os libaneses. São Paulo chegou a ser a segunda cidade com maior população libanesa-cristã.

    Antes da guerra, vieram ainda polacos e, entre 30 e 45, muitos judeus, que formam hoje entre os mais importantes empresários do país. O papel e celulose com o Klabin-Lafer, o terceiro banco, Safra, a siderúrgica e cimentos com Steinbruch. Silvio Santos da rede SBT, e os Sirotsky, no Sul, são relevantes na mídia. O comércio tem a marca judaica, assim como a medicina. O Albert Einstein é um dos cinco mais importantes hospitais do Brasil e do mundo.

    Agora, os historiadores e escritores se voltam para uma interessante safra de livros, incluindo a literatura dos dois países e seus estudos. Não temos nas livrarias apenas os clássicos populares como Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão, Fernando Pessoa , Camilo Castelo Branco. Os novos estão todos presentes. E alguns estudos começam a ser referência nos meios acadêmicos.

    Um livro que, dez anos depois de lançado em Portugal, despertou a curiosidade e tem sido observado pelos historiadores é o excelente A Cidade do Homem, de Amadeu Lopes Sabino, que romanceou, sem objetivos historiográficos como assinala o processo da Inconfidência, na lembrança e exaltação de António Dinis Cruz e Silva, o português que foi o principal julgador do processo da Inconfidência. Dinis, que era poeta, passou pela Elvas do autor e viveu mais de 20 anos no Brasil e a pesquisa profunda de Amadeu o mostra como se integrou com os maiores intelectuais, muitos envolvidos na Inconfidência, como Cláudio Manuel da Costa, Alvarenga Peixoto e o consagrado Tomás António Gonzaga. No Brasil da época, a elite passava por Coimbra. E Ouro Preto, capital do ouro e da Província de Minas Gerais, era o centro cultural, artístico e político. Alguém, na ocasião, a definiu como “a alma do Brasil”.

    Curioso como um dedicado filho de Elvas, envolve-se completamente com o Brasil do final do século XVIII e realiza uma obra dessa dimensão, que começa a ser referência nos meios acadêmicos brasileiros. O livro, da Sextante, não é romance histórico, mas tem base naqueles homens de inteligência da época. E possui a inspiração regional portuguesa, pois o personagem central marcou presença na cidade, que era colada na Olivença perdida, mas sempre lembrada. Estudou em Coimbrã e foi relevante no Brasil .

    Amadeu, de intensa vida intelectual e política em Portugal, se ligou muito ao Brasil, onde viveu e se casou com ilustre professora da Universidade do Paraná. Com esse livro, abriu as portas para o estudo moderno, leve, da vida nos dois lados do Atlântico, mas parecendo a mesma sociedade como se não houvesse um oceano as separar.

    Lendo Amadeu e sua grande obra, dá pena que Gilberto Freyre tenha nos deixado antes e não pôde ver esses traços que confirmam o luso-tropicalismo como uma realidade, a despeito da indiferença dos governantes, mas com base na cultura e no sentimento de um povo uno, que, mais unido, pode ser mais relevante no mundo que vivemos.

     

    Jornal Diabo/Portugal 08-10-21 

    D. João VI Gilberto Freyre Jornal O Diabo – Portugal/Lisboa labin-Lafer PORTUGAL Rothschild SBT Sirotsky Ulrich
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    Aristóteles Drummond é jornalista, escritor e político, com carreira destacada no setor elétrico, autor de obras relevantes e articulista em jornais e revistas. Reconhecido por condecorações e ações culturais, é comendador da Ordem do Mérito de Portugal.

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