Autor: Aristoteles Drummond
Estamos em área de turbulência. As péssimas práticas administrativas perduram, como se não bastassem as dificuldades crescentes na economia, as dúvidas em reverter a desconfiança dos mercados em relação ao ambiente de negócios no Brasil, os escândalos envolvendo corrupção nos mais altos níveis da República, a crise mundial que impossibilita a obtenção de financiamentos e de novos investimentos. Nada leva os governantes em geral a uma maior atenção no uso das entidades públicas, especialmente estatais, para fins políticos menores.
Nenhuma delas é empresa de fachada. Empregam centenas de milhares de brasileiros, atuam em diferentes áreas da indústria e de concessões de estradas, portos e aeroportos, entre outros. Pelo andar das investigações, os três polos agiam em perfeita harmonia. O tempo foi quebrando princípios éticos e morais, sem limites no abuso com o dinheiro público.
CUIDADOS COM DINHEIRO PUBLICO Não é só na corrupção que o Brasil perde bilhões em detrimento de investimentos na educação e na saúde que tanto carecemos.
Em Lisboa, o Mercado da Ribeira, o maior e mais central, em frente ao Cais do Sodré, é hoje atração turística, dividindo seus espaços tradicionais com praças de alimentação de primeira qualidade. Uma multidão, noite e dia, de frequentadores, que assim se voltam também às compras de frutas, verduras, peixes e embutidos ao longo do dia.
Essa confusão toda em torno da Petrobras se deve a presença de interesses políticos desde sua fundação. Na verdade, a ideia de Vargas foi a de criar uma grande empresa nacional de petróleo e não um monopólio – isso foi incluído curiosamente pela oposição de então, a UDN do deputado Bilac Pinto, autor do privilégio.
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