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Nesta corrida para a eleição em outubro, o eleitor deve ter a consciência do que deseja, separando o voto para o Legislativo, estadual e federal do para presidente e governadores.
Afinal, um bom parlamentar nem sempre é um bom executivo. São muitos os exemplos de notáveis no trabalho legislativo que se perderam quando em funções executivas.
Os senadores, deputados estaduais e federais representam mais o pensamento do eleitor, em termos ideológicos, sociais ou na afinidade religiosa e de prioridades. Um erro não afeta a vida do cidadão e pode refletir pouco nos destinos do país.
Já para o executivo, a responsabilidade é muito maior. Um passo em falso pode custar caro, comprometer a economia, o emprego, a ordem pública e a liberdade. Países amigos que vivem momentos delicados, com sofrimento para os mais pobres, foram levados a equívocos. Os casos da Venezuela, Nicarágua, Chile, Peru e agora Colômbia, sempre pelo voto, devem servir para reflexão. A Argentina, com uma sociedade mais estruturada, promoveu a volta do grupo político que destruiu a economia e colocou a corrupção na pauta do país. Agora enfrenta uma das três maiores taxas de inflação do mundo, com previsão de 60%.
O Rio de Janeiro já experimentou desastres nos governos do casal Garotinho, teve acidentes de percurso nos mandatos de Sérgio Cabral, que errou na conduta, mas reconheçamos que foi bom gestor e realizador. Pena a privação de sentidos ou as influências que o levaram a condenações.
Passamos um susto com o governador impedido e estamos tendo uma boa revelação no governador Cláudio Castro, que vem governando com habilidade, realizando, apoiando os municípios sem maiores problemas na condução da máquina de governo e com austeridade.
Quatro anos de um mau governo custa pelo menos oito para se reparar o erro. O Rio está saindo de uma grave crise . Não pode se dar ao luxo de votar com emoção ideológica. O opositor do Governador Claudio Castro reúne o que existe de radical ideologicamente e o de pior na chamada esquerda caviar, elitista, arrogante e desprovida de real compromisso social.
Independentemente de posição política ou identidade ideológica, o bom senso conduz a sociedade a manter o governador no cargo.
Uma palavra para avaliação.
Publicado em : Diário de Petropolis 10-07-22