Os governos militares, autoritários para uns e ditadura para outros, carregam alguns fatos curiosos na vida nacional. Foi no governo do presidente João Figueiredo que tivemos a primeira mulher como ministra. Foi a professora Ester de Figueiredo Ferraz, na Educação – aliás, reconhecida como uma das melhores titulares da pasta, inclusive pelo senador Cristovam Buarque, de oposição aos militares.
Os governos militares, autoritários para uns e ditadura para outros, carregam alguns fatos curiosos na vida nacional. Foi no governo do presidente João Figueiredo que tivemos a primeira mulher como ministra. Foi a professora Ester de Figueiredo Ferraz, na Educação – aliás, reconhecida como uma das melhores titulares da pasta, inclusive pelo senador Cristovam Buarque, de oposição aos militares. E tivemos a primeira senadora mulher, da ARENA do Amazonas Eunice , Michilles.
Outro fato curioso é que o maior projeto social até então foi o Funrural, que deu aposentadoria ao trabalhador rural, até os anos 1970 desamparado. A iniciativa foi do presidente Emílio Médici.
Por incrível que pareça, foi um presidente militar, o primeiro deles, Castelo Branco, que retirou os militares da política, restringindo a dois anos o afastamento da caserna e criando dificuldades para candidaturas. Um erro, pois, antes de 1964, tivemos muitos e bons parlamentares de origem militar. E políticos, eleitos governadores, como Ney Braga, no Paraná, Juracy Magalhães, na Bahia, Amaral Peixoto, no Estado do Rio, e Magalhães Barata, no Pará. Hoje, o único é capitão, Jair Bolsonaro, o mais votado do Rio de Janeiro.
Antes, o oficial contava tempo de serviço quando no exercício de mandato eletivo, como aconteceu com Gilberto Marinho. Ele foi a general, depois de dois mandatos de senador no Rio, incluindo a Presidência do Senado Federal.