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Autor: Aristoteles Drummond
Vivemos um período estranho no mundo e no Brasil. O Rio de Janeiro passa por uma grave crise e, teoricamente, se tornará um estado inviável, caso não ocorra uma urgente reforma da Previdência estadual. São 240 mil aposentados e pensionistas para 200 mil funcionários na ativa. E mais: 10% dos beneficiários recebem mais de 70% do total, casos de aposentadorias especiais, militares do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. O Judiciário tem salário e aposentadorias muito acima da média nacional. Ou seja, dessa maneira, a conta não vai fechar nunca!
Ao invés dessa pauta eleitoral demagógica, que apequena a nossa democracia e humilha nosso povo, deveríamos produzir um grande plano comum de gestão pública para ser adotado por mais de um candidato. Os brasileiros não podem ser tratados como ignorantes que caem no palavreado vazio dos demagogos.
Ano eleitoral desperta as mais variadas especulações, dando um tom de suspense ao processo eleitoral. Isso desde sempre, mas, hoje, com a participação mais ativa da população pela mídia em geral e as redes sociais em particular, as surpresas tendem a ser maiores. A comunicação de massa ganhou tal importância, que o povo, por vezes, faz opções independentes das forças políticas tradicionais.
A permanência do Foro Especial para detentores de mandatos eletivos e ministros de Estado está atraindo de volta à política muitos que buscam ganhar tempo nas explicações à Justiça. São os já citados e envolvidos em atos sob suspeição nas operações conhecidas e relativas a campanhas eleitorais.
Fala-se muito do problema do desemprego, com uma taxa superior a 12%, quando os EUA estão nos 5%, uma média histórica. O insuspeito ex-presidente Lula costuma repetir sobre suas dificuldades na liderança sindical nos anos 1970, durante o governo Médici, pois havia no ABC pleno emprego e disputa pela mão de obra de metalúrgicos, em sua melhor fase de ganhos salariais. O famoso “milagre brasileiro” nada mais foi do que aproveitar os bons ventos internacionais para combater a inflação e crescer, o que conseguimos a taxas superiores a 10%. Infelizmente, o que ficou daqueles anos dourados, tocados com a competência de…
Coisa bonita é o amor que algumas pessoas têm pela terra onde nasceram, onde viveram ou vivem, lembrando seus feitos, seus filhos ilustres. Coisa em que os intelectuais são mestres. Os grandes romancistas, desde sempre e em todo lugar, destacam cidades, imortalizando épocas. São crônicas centenárias que sobrevivem ao tempo. Exemplos são Lisboa com Fernando Pessoa, o Rio de Tom Jobim, a Minas de Augusto de Lima, a Paris de Victor Hugo e Balzac, a Nova York imortalizada por Frank Sinatra, entre outros. No Brasil, são muitos os casos de cidades menores, mas com história e nobreza. Agora mesmo, no…
A importante estrada BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, responsável pelo escoamento da safra de soja de Mato Grosso, volta a sua presença anual no noticiário em função do atoleiro em que se transforma com as chuvas. Cabe ao Exército a missão de rebocar carretas – quase mil, semana passada –, quando poderia ter tido verba para tocar o asfaltamento do trecho mais crítico. Parece que Mato Grosso e Pará não possuem bancadas no Congresso para exigir investimentos em obra.
Sábado passado seria aniversário de José Aparecido de Oliveira, o que nos dá oportunidade para lembrarmos deste mineiro que marcou sua época.
A temporada de juros baixos nos principais mercados, como nas zonas do Euro e do dólar, acabou por permitir uma retomada do crescimento, com maior oferta de empregos e, recentemente, com aumentos salariais. Para confirmar a avaliação, a produção mundial de automóveis aumentou nos últimos 12 meses.
O Brasil vive um grande vazio de lideranças e de formadores de opinião com base na realidade econômica, política e social que vivemos. A consolidação da democracia abre caminho para uma preocupante fase de desencontro na harmonia de poderes. E isso é no campo fértil para a divisão de brasileiros de maneira radical no que toca às posições políticas e no entendimento do que é razoável de fazer pelo bem do país. Faz lembrar aquela história do ótimo ser inimigo do bom.