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Autor: Aristoteles Drummond
Nestes tempos de quarentena e reflexão, na repetição de malfeitos inacreditáveis depois de tudo que o Brasil passou nos últimos anos, não fica difícil identificar que a burocracia – refletida na complexidade dos códigos processuais e na lentidão do Judiciário e do Legislativo em julgarem ou aprovarem o que tramita em suas áreas – é o grande trunfo da impunidade e do estímulo à repetição de crimes de toda espécie. Nossa Carta Magna não define prazos, permitindo que o STF confirme ter um processo com meio século da entrada no Tribunal. Muito dificilmente terá sobreviventes entre os reclamantes e reclamados.…
Símbolo do que se convencionou no Brasil a chamar de família “quatrocentona”, quando do IV Centenário de São Paulo, D. Veridiana Prado marcou seu tempo como uma mulher que comandou uma importante família e seus negócios, com muita personalidade e talento. Filha, neta, sobrinha de titulados do Império, casou-se com um tio, dentro da política da família de incentivar casamentos que não dividissem os interesses econômicos que formavam a maior fortuna brasileira da época. Foram os maiores cafeicultores, acionistas de caminhos de ferro, da primeira grande indústria de vidros e cristais do país – hoje da Saint Gobain – e banco. No último quartel do…
Não fosse o prefeito de Conceição do Mato Dentro, o ex-deputado federal José Fernando de Oliveira, filho de José Aparecido de Oliveira, a se indignar, talvez, a ideia de um parlamentar de abolir o feriado do 21 de abril prosperasse. E tal proposta representa uma agressão a um símbolo de Minas e da liberdade no Brasil. A data tem imenso significado para os brasileiros. JK escolheu o dia para inaugurar a nova capital, Brasília, para fixar na cidade o compromisso com a liberdade e a brasilidade. Foi o dia em que Deus escolheu para pôr fim ao martírio de Tancredo…
Não se pode comparar a crise na economia que o mundo está mergulhado – e que pode se agravar ainda mais, dependendo do andar da pandemia – com a depressão de 1929. Naquela ocasião, com os EUA já sendo a locomotiva da economia ocidental, a crise foi a partir dali, com os efeitos em escala muito menor nos demais países parceiros. Hoje, os EUA já dividem a supremacia na produção industrial e no comércio internacional com a China. E a Europa forma um bloco econômico com significado. E ainda tem economias robustas como Rússia, Golfo Pérsico, Índia, Japão e Coreia…
Quem anda pelas mídias sociais, acompanha comentários de rádio e televisão, chega à conclusão de que a sociedade brasileira perdeu o juízo e o sentido da razoabilidade com essa pandemia. Todos se deixam levar por uma absurda politização de uma catástrofe que já nos levou mais de 30 mil vidas. Uns chegam a negar os números divulgados, como que uma conspiração unânime de estados e municípios e uma ingenuidade ou incompetência do Ministério da Saúde, que atesta os números desde o início. Infelizmente, parece existir é justamente o contrário, uma substantificação, natural por envolver milhares de municípios. Outro absurdo vem…
O governo do Rio de Janeiro ainda não disse a que veio em termos de projetos desenvolvimentistas, na retomada do crescimento pós-pandemia e recuperação do emprego. Nenhuma iniciativa prática, fazendo derreter a economia, o social, os serviços e matando um inestimável patrimônio que é o turismo atrativo no mercado nacional como no internacional. Preocupado em fazer política e alimentar sonhos absolutamente inalcançáveis, seja a simples reeleição ou uma aspiração federal, hoje olhada como que ridícula, o governador nem soube lutar pelo prosseguimentos de obras fundamentais como todos os acessos rodoviários da capital ,estradas federais . A nova subia da serra…
Além do drama da pandemia, que enluta milhares de famílias pelo Brasil, e preocupa a todos, temos tido outros tipos de problemas, estes absolutamente desnecessários. A sociedade parece ter segmentos doentes, afetados pela pandemia no comportamento. Exemplo são aqueles que insistem em negar a dimensão das mortes registradas, que seriam de outras moléstias que não a Covid-19. Dados falsos não teriam proveito algum, muito menos não se pode admitir que, durante dois meses, o Ministério da Saúde não tenha detectado falhas maiores – erros sempre existem – que exigiriam ação da PF, do MP, federal e dos estados, a mídia…
A posição de Minas quanto à COVID-19 no cenário nacional é bem um retrato da sociedade formada pelos homens das montanhas. Disciplinado, ponderado, desconfiado e prudente, o mineiro, por vias das dúvidas, assumiu uma postura compatível com o isolamento responsável e nem por isso, especialmente no interior, deixou de exercer atividades produtivas. O governo estadual, numa manifestação impressionante de afinidade com a cultura popular, foi prudente em montar amplo esquema de saúde para a hipótese de aumento nas ocorrências, ao mesmo tempo em que manteve diálogo positivo com as autoridades federais. O governador Romeu Zema, que não é político profissional,…
O momento é de baixar a bola, como se diz. O presidente da República e os da Câmara e do Senado precisam se sentar à mesa e definir uma pauta positiva a ser votada, sem emendas, por consenso. Sem esquecer de levarem em consideração a gravidade do quadro político, econômico, social e da pandemia, que está realmente em preocupante evolução. É preciso um acordo em torno da volta à normalidade, de forma organizada, e do controle nos gastos que realmente já ameaçam nosso futuro, fazendo retornar os tempos da inflação. Sem uma economia respeitada, austera como deve ser nas crises,…
O Rio de Janeiro vive uma depressão política inimaginável. Depois da fusão dos estados da Guanabara e Rio de Janeiro, com o governo impecável do Almirante Faria Lima, que organizou o estado e foi responsável pelo último governo a olhar a agricultura, com o saudoso José Resende Peres, e outros homens de bem na sua equipe, como Laudo de Almeida Camargo, Woodrow Pantoja, Costa Couto, Josef Barat, Luiz Rogério Mitraud. Talvez Marcello Alencar tenha sido o único a apresentar um saldo positivo em termos de realizações. O episódio Sérgio Cabral foi triste, pois, se por um lado, cometeu tantos erros…