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Autor: Aristoteles Drummond
O experiente, sábio e bem-humorado governador Negrão de Lima, sempre que tomava conhecimento das intrigas que circulavam na política estadual ou federal, costumava lembrar que, ao contrário do que se pensava, o esporte nacional não era o futebol, mas, sim, a “fofoca”.
Como hoje pouco se divulga sobre os chefes militares, que ao longo da história deram decisiva contribuição à unidade e ao progresso do Brasil, em paz e com ordem, as intrigas são feitas na mídia infiltrada de ressentidos reanchistas. Com isso, fica formada uma versão que não atende a verdade.
Hoje, falta uma estratégia nas oposições. O Congresso Nacional deveria apoiar as medidas do ajuste, que as forças formadoras de opinião reconhecem como acertadas, como ato de responsabilidade, deixando as queixas e reclamações para os aliados levianos da presidente.
Cabe recordar aos mais jovens, que Roberto Jefferson começou como advogado, comunicador na televisão com o programa pioneiro O Povo na TV, de onde partiu para os mandatos, sempre bem votado e em campanhas modestas. Sua marca no meio político e nos municípios em que foi votado sempre foi a da lealdade e da coragem.
No entanto, falta alguma coisa sempre. E pode ser pela via da eliminação total do estacionamento de veículos entre a Praça Paris e a Central do Brasil. Já estamos com uma boa frota de ônibus refrigerados, os azulões, de categoria luxo, metrô e barcas funcionando bem e os trens em constante melhora.
Foi lembrando-me desta conversa, a penúltima que tive com o grande brasileiro, que reagi ao tomar conhecimento de ato indigno de traição na política municipal mineira, tendo como palco Conceição do Mato Dentro, na Serra do Cipó, local onde se formaram, no Caraça, alguns dos grandes nomes da vida pública mineira –inclusive meu bisavô Augusto de Lima, Afonso Pena, Ferreira de Sales.
Ninguém duvida, nem este governo, que o Estado-empresário faliu. Logo, é hora de vender ativos e não apenas fatias. Inclusive por inexistir investidor que queira ser sócio minoritário do Estado, que é mau gestor, quando não passível de abrigar corruptos.
Foi em 1970 que conheci e me apaixonei por Lisboa. Nascido e criado em família identificada com a lusitanidade – meu avô, Augusto de Lima Júnior, cumpriu missão diplomática em 1940 , tendo meus pais vivido dois anos inesquecíveis em Lisboa – foi um amor preparado, natural na minha geração em que se procurava acompanhar os pais e avós.
Semana passada, Murilo Badaró teria completado 84 anos. Poderia estar ainda conosco e prestando inestimáveis serviços a Minas e ao Brasil. Especialmente mostrando aos mais jovens que pode se fazer política com austeridade, probidade, espírito público e muita coragem.
No Brasil em que quase tudo tem uma interpretação diferente do resto do mundo, a responsabilidade social é tida apenas como os deveres assistenciais do Estado, da legislação trabalhista e da disposição de empresários em de fazerem promoções voltadas para os mais carentes.