Autor: Aristoteles Drummond

Agora que a Revolução de 64 começa a pertencer mais à história do que  as paixões políticas ou ideológicas, com a farta literatura e o acesso  aos arquivos dos jornais por via digital, algumas verdades  inquestionáveis começam a se consolidar nas pessoas que cultivam mais a história do que as emoções. Murilo Prado Badaró, pesquisador e escritor, acaba de lançar o seu  Bastidores de 64, que oferece bom material para avaliação e mostra a  presença mineira decisiva no movimento. Realmente, a união de Minas  foi um fato inquestionável e a decisão do governador Magalhães Pinto e  do General Mourão Filho, comandante…

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As próximas eleições devem ser marcadas pelos resultados da economia. As ideologias e as políticas populistas de curto prazo serão substituídas pelos fatos, pela economia real.  O povo já não aceita este negócio de esquerda e direita; quer qualidade de vida. Bons serviços por conta do Estado, como segurança pública e serviços de saúde, incluindo tratamento a idosos cada vez mais numerosos. O que não quer dizer que o eleitor vote bem, pois algumas recuperações na economia demoram, com as grandes heranças de anos de políticas equivocadas, de esquerda e com manchas de corrupção. No Brasil, a situação ainda não…

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A má vontade que cerca em certos círculos, com predominância esquerdista, o governo Bolsonaro faz com que uma verdadeira seleção de bons ministros seja desconhecida do grande público, embora com  forte respeito e admiração por aqueles que, por uma razão ou por outra, acompanham o que se passa no governo como um todo, ou em setores específicos ligados às suas atividades. A própria oposição não consegue levantar críticas ao desempenho dos notáveis que são os ministros Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, Tereza Cristina, da Agricultura, Almirante Bento Albuquerque, das Minas e Energia, e Luiz Henrique Mandetta, da Saúde. Todos com…

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O governador Zema anda falando demais e fazendo de menos. Precisa acordar para a realidade que vai para 15 meses de governo. Suas boas intenções e seu bom discurso não chegaram à realidade da profundidade da crise. A CEMIG, por exemplo, deveria lançar ações no mercado e vender ativos no valor de pelo menos um bilhão de reais. Pode ter uma gestão compartilhada e não ficar na espera de uma decisão política que não virá nunca. No mais, esta é uma estatal diferente, pois foi sempre lucrativa e com quadros profissionais de excelência. Não é prioridade, como o caso da…

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1 – Além do coronavirus, o terrorismo e ataques frutos de ações de pessoas com problemas mentais crescem em todo o mundo, provocando medo e tensão no dia a dia das famílias. Uma parcela da opinião pública vem se deixando impregnar pelo absurdo questionamento da ação policial, como no caso da execução do terrorista responsável pelos ataques em Londres. Mesmo sendo ele um ex-condenado por terrorismo e militância no movimento islâmico radica, são ameaças que pairam no ar. 2 – A mudança do perfil da população europeia, base da civilização judaico-cristã no mundo, com a silenciosa invasão de “refugiados” do…

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A tecnologia no setor energético é talvez o que mais evolui no momento que vivemos. E as mudanças nos próximos dez anos serão enormes. A Espanha, por exemplo, prevê que, em 2030, três quartos de sua geração elétrica usem fontes renováveis, com custos cada vez mais competitivos com os combustíveis fósseis. Foi-se o tempo em que a solução poderia vir do melhor desempenho e menor dano ambiental dos motores e geradores. A energia elétrica é o futuro e a geração solar e eólica ocupará grandes espaços, com o hidrogênio, que está bem próximo de equacionar problemas de armazenamento. O uso residencial…

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O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, um dos mais respeitados economistas do Brasil, homem de vivência internacional, atuou muitos anos no sofisticado mercado dos Estados Unidos. Filho de mãe americana, militante de esquerda no Parido Democrata, ele é também gestor de importante fundo, com grande e variada carteira, no mercado brasileiro. Causou, portanto, em alguns círculos, certa estranheza sua entrevista recente, e palestra, em que se afirma de “esquerda”, relacionando-a à questão social que preocupa todos os brasileiros. No entanto, no curto prazo, perde prioridade para superar a crise e garantir emprego a 11 milhões de chefes de família, na sua…

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A equipe econômica do governo poderia começar a tratar de algumas iniciativas pensadas no período em que o genial e criativo Delfim Netto comandou nosso planejamento econômico, fora de nossas fronteiras e que foram esquecidos com o tempo. O primeiro seria a criação, em Portugal, de armazéns alfandegados para produtos brasileiros, que ficariam estocados para venda e entrega no curto prazo na União Europeia. Estes estabelecimentos poderiam ser de titularidade de um consórcio de empresas exportadoras, dando ao governo a cobertura política no que toca ao contrato com as autoridades portuguesas. Armazéns, inclusive, frigorificados para carne e frutas. A outra…

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A Europa parece acordar para a realidade de que tem de mudar de atitude diante de equívocos acumulados que, hoje, afetam a qualidade de vida da população e projetam perigos graves em curto e médio prazos. E este despertar está evidente no surgimento e crescimento de partidos e lideranças políticas que defendem princípios realistas, com austeridade, combate a privilégios, especialmente nos gastos de pessoal ligado aos Estados, preservando a ordem pública, reconhecendo o mérito e respeito a valores históricos e culturais. O desempenho econômico da China, a reação vigorosa americana e os esforços dos chamados emergentes acabaram por enfraquecer a economia…

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Enquanto o mundo se distraia com as agitações comunistas, a partir dos anos 1930, a União Soviética criava seu Império, ocupando o leste europeu, gerava Cuba, para exportar a revolução, e, no caso de Angola, soldados. A verdadeira batalha era silenciosa e lentamente foi sendo vencida. Mais do que Marx, Lenine, Stalin e Mao, o grande arquiteto da vitória do caos foi Gramsci. A economia estatal não poderia dar certo, como não deu, e a intervenção do Estado nas economias ditas capitalistas provocam distorções pelos altos impostos, estatais ineficientes e guetos de privilégios, dívida pública e excessiva regulação. Assim ficou patente…

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