Não existe mais lugar para aventuras políticas, voto emocional ou passional. O eleitor vai se dirigir àqueles nomes que têm história e vínculo com a cidade.
O Rio vai decidir entre o atual prefeito, Marcelo Crivella, o ex, por dois mandatos, Eduardo Paes, a petista integral Benedita Silva e a deputada Martha Rocha, com substância. Os demais estão mais para atender a vaidades, agressividades ideológicas, manipulação de nichos populistas e sem compromisso algum com as dificuldades de uma cidade complexa como o Rio.
Afinal, os serviços públicos estão sucateados, a segurança pública trava o investimento e assusta a população. A captação de investidores na atividade empresarial é fundamental para aproveitar a mão de obra preparada e que se forma no Rio e vai trabalhar em outros estados ou países. Tudo isso deve pesar na avaliação do eleitor.
O eleitor simpático à deputada Benedita, por exemplo, sem prejuízo pela admiração que ela e seu líder, Lula, possam merecer, deve admitir que ela não tem o perfil que o Rio pede. Talvez ela seja mais útil a este tipo de opção política no Congresso, onde se encontra.
Acima da política, das amizades, das simpatias e das afinidades de toda ordem, deve prevalecer o amor ao Rio e a consciência da dimensão de seus problemas. A experiência tem de ser considerada neste momento. E fatores emocionais, afastados.
Saber administrar, conhecer a cidade inteira, com suas múltiplas realidades, ter habilidade política para se relacionar bem com o Estado e a União são fatores que devem pautar a escolha do eleitor responsável, consciente e patriota. Neste momento, não se pode brincar com voto de “protesto” de antipatias ou simpatias. O foco é levantar o Rio, saber aproveitar suas potencialidades e reverter um evidente esvaziamento como centro de repercussão social, cultural e política do Brasil.
Preocupa a quantidade de “aspirantes” a salvadores do Rio, sem experiência ou com experiência duvidosa por onde passaram.
As opções estão aí. Cabe ao eleitor ter juízo, bom senso e verdadeira cidadania.