Os partidos políticos e suas lideranças sonham com “20 anos de poder”, como revelou o tucano Sérgio Motta quando da eleição de 1994. Mas o Brasil achou que oito anos eram suficientes – lembrando que os últimos quatro foram conquistados de maneira, no mínimo, controversa. Depois veio o PT falar em “20 anos” pela voz do então ministro José Dirceu. O Brasil vai para 16, com vontade de não deixar completar o sonho dos 20.
Os partidos políticos e suas lideranças sonham com “20 anos de poder”, como revelou o tucano Sérgio Motta quando da eleição de 1994. Mas o Brasil achou que oito anos eram suficientes – lembrando que os últimos quatro foram conquistados de maneira, no mínimo, controversa. Depois veio o PT falar em “20 anos” pela voz do então ministro José Dirceu. O Brasil vai para 16, com vontade de não deixar completar o sonho dos 20.
O erro inicial dessas forças políticas foi justamente a ambição de sucesso em bases falsas. No primeiro caso por acharem que a eleição seria possível com um candidato que não empolgava o eleitorado e não tinha a confiança da classe política e muito menos da empresarial, pela formação ideológica do mesmo.
No caso do PT, a corrupção e a crise na economia trataram de sepultar os sonhos, prorrogados de 12 para 16 anos, num ousado lance de uma campanha eleitoral distorcida. O país pagou pela ausência do pluralismo, com forças políticas que, em boa parte, tiveram uma origem comum.
Reportando à história republicana recente e presente na memória popular, tivemos duas fases de 20 anos sem arrogância e sem corrupção. O período Vargas, de 1930 a 1945 e depois de 1951 a 1954, com conquistas econômicas e sociais marcantes, assim como a participação no quadro político de um grupo da mais alta qualidade, tanto no governo como na oposição.
Vargas, no último mandato, chegou a ter um ministério de “união nacional” malogrado pela impetuosidade e ambição de um furacão de oposição, que foi Carlos Lacerda. Depois tivemos os 20 anos dos militares, em rotatividade, com inegável acervo de obras públicas e avanços na legislação, com a criação do FGTS, do Funrural e do BNH e do sistema financeiro nacional com o Banco Central e a CVM.
Digno de nota é que, em ambos os casos, não se verificou casos de corrupção tão gritantes. O que o tempo se encarregou de confirmar, pela situação com que os principais homens dos referidos períodos (ambos com anos de autoritarismo) deixaram suas famílias. Não se conhece casos de enriquecimento das famílias e dos líderes de sustentação desses dois momentos recentes de nossa história. E Getúlio Vargas foi ainda alvo de desleal campanha de difamação , inclusive com a leviana referência a “um mar de lama em que se encontrava o Palácio do Catete”.
A transformação positiva da vida nacional não se verifica nem pelos movimentos políticos, muito menos militares, mas por um Judiciário que vem se revelando digno. Apesar do flagrante intuito de seu aparelhamento, o peso da toga tem falado mais alto!
O erro inicial dessas forças políticas foi justamente a ambição de sucesso em bases falsas. No primeiro caso por acharem que a eleição seria possível com um candidato que não empolgava o eleitorado e não tinha a confiança da classe política e muito menos da empresarial, pela formação ideológica do mesmo.
No caso do PT, a corrupção e a crise na economia trataram de sepultar os sonhos, prorrogados de 12 para 16 anos, num ousado lance de uma campanha eleitoral distorcida. O país pagou pela ausência do pluralismo, com forças políticas que, em boa parte, tiveram uma origem comum.
Reportando à história republicana recente e presente na memória popular, tivemos duas fases de 20 anos sem arrogância e sem corrupção. O período Vargas, de 1930 a 1945 e depois de 1951 a 1954, com conquistas econômicas e sociais marcantes, assim como a participação no quadro político de um grupo da mais alta qualidade, tanto no governo como na oposição.
Vargas, no último mandato, chegou a ter um ministério de “união nacional” malogrado pela impetuosidade e ambição de um furacão de oposição, que foi Carlos Lacerda. Depois tivemos os 20 anos dos militares, em rotatividade, com inegável acervo de obras públicas e avanços na legislação, com a criação do FGTS, do Funrural e do BNH e do sistema financeiro nacional com o Banco Central e a CVM.
Digno de nota é que, em ambos os casos, não se verificou casos de corrupção tão gritantes. O que o tempo se encarregou de confirmar, pela situação com que os principais homens dos referidos períodos (ambos com anos de autoritarismo) deixaram suas famílias. Não se conhece casos de enriquecimento das famílias e dos líderes de sustentação desses dois momentos recentes de nossa história. E Getúlio Vargas foi ainda alvo de desleal campanha de difamação , inclusive com a leviana referência a “um mar de lama em que se encontrava o Palácio do Catete”.
A transformação positiva da vida nacional não se verifica nem pelos movimentos políticos, muito menos militares, mas por um Judiciário que vem se revelando digno. Apesar do flagrante intuito de seu aparelhamento, o peso da toga tem falado mais alto!