Nem Freud seria capaz de entender ou justificar a proteção de setores da esquerda mundial que promovem um discurso unificado em nome de “direitos humanos” para cercear a ação policial no combate à violência urbana, que intranquiliza tantas capitais. Muito menos a omissão em greves frequentes em servidores públicos de áreas essenciais como transportes e saúde.
Tudo começou na América acusando de racista a abordagem de afrodescendentes ou asiáticos em Nova York. A Polícia apenas promovia revistas com base nos dados da população carcerária, o que parece natural. Depois veio num crescer em que qualquer reação à violência pode resultar em punição aos agentes da lei, mesmo diante de antecedentes significantes do infrator. Incendiar autocarros se tornou banal e ninguém é preso. Em todo mundo.
No Rio de Janeiro, que vive uma crise de segurança pública, entre janeiro e setembro deste ano, 91 policiais foram alvo de ataques e 37 mortos. Os políticos e a mídia dão maior importância às mortes de marginais em confronto armado, do que a daqueles que tombam no comprimento do dever.
Quando se tentou blindar penitenciárias do sinal dos telemóveis, a esquerda reagiu alegando que os funcionários dos presídios também ficariam privados do uso dos aparelhos. O chamado crime organizado no país é comandado a partir de presídios de segurança máxima, onde os chefes estão cumprindo pena e os telemóveis entram. Funcionários corruptos não são demitidos.
Na Europa, especialmente na França e Alemanha, nos tumultos violentos de imigrantes, a vigilância dos movimentos esquerdistas está presente para limitar a ação necessária e restabelecer da ordem. Bairros viraram territórios livres onde a ação do poder público passou a ser relativa. A baderna é tolerada.
As facilidades para condenados são incríveis, pois a legislação imposta pelos partidos de esquerda confere regalias como “visita íntima”, salário para sustento da família do marginalizado, saídas de Natal e outras festas.
Controlar a ação policial pode ser necessário, mas com cuidado para que, com o passar do tempo, as ruas não passem a ser cada vez mais inseguras para o cidadão trabalhador e suas famílias. Mostrar “cuidados” no combate ao crime é estimular a prática e a impunidade.
No caso do Brasil, a população mais atingida pela violência é a pobre. Os das classes médias têm como usar automóveis blindados, segurança em condomínios.
Quando o Rio teve o primeiro governo que proibiu a Polícia de subir os morros, foi dado início a esse processo que chegou a este ponto dramático.
A Polícia, por vezes, erra, mas os marginais sempre erraram e, para eles, a vida humana não tem o menor valor.
As elites dirigentes dos países ocidentais, deveriam começar a pensar no assunto antes que seja tarde demais.
O turismo é a primeira vítima na economia fragilizada também por greves no transporte público, aeroportos, empresas aéreas de controle estatal