Fechar Menu
    What's Hot

    SUCESSO ALÉM DA FAMA

    Controle Cambial Contraria Norma da OCDE

    Respeito à política fluminense

    Subscribe to Updates

    Get the latest creative news from FooBar about art, design and business.

    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Aristoteles Drummond
    sábado, junho 7
    • Início
    • O Jornalista
    • Artigos
    • Histórias e Estórias
    • Agenda
    • Livros Publicados
    • Fotos
    • Vídeos
    • Contato
    Aristoteles Drummond
    Início»Artigos»As três mulheres dos Imperadores do Brasil
    Artigos

    As três mulheres dos Imperadores do Brasil

    Aristoteles DrummondPor Aristoteles Drummond19 de dezembro de 2018Atualizado:9 de maio de 2025Nenhum comentário4 Mins lidos
    Compartilhar WhatsApp Facebook Twitter Telegrama E-mail Copiar Link
    Siga-Nos
    Facebook Instagram YouTube
    Compartilhar
    WhatsApp Facebook Twitter Pinterest E-mail Copiar Link Telegrama
    Getting your Trinity Audio player ready...

    O príncipe herdeiro de Portugal, D. Pedro – que veio a ser o primeiro Imperador do Brasil, como D. Pedro I, e depois regressou a Portugal e assumiu o trono como D. Pedro IV –, teve dois casamentos. Na linha da importância dos casamentos da Casa de Bragança… O pai, Rei de Portugal, e a mãe, irmã do Rei da Espanha. E a mulher, Imperatriz Leopoldina, filha de Francisco II, da Áustria, e irmã de Maria Luiza, mulher de Napoleão.

    Leopoldina lhe deu os filhos, foi decisiva no episódio da separação do Brasil de Portugal, mas não chegou a ser uma mulher feliz. O Rio de Janeiro tinha uma Corte que deixava a desejar; o marido vivia envolvido com amantes, tendo chegado a uma famosa favorita, Domitila, a Marquesa de Santos, com quem teve filhos, a primeira com o título de Duquesa de Goiás. Morreu muito jovem, aos 29 anos, a primeira Imperatriz do Brasil, mãe do futuro Imperador Pedro II e da futura Rainha de Portugal, D. Maria II. Recentemente, foram publicadas suas cartas para a irmã, Maria Luísa.

     

    Pedro teve dificuldades para o segundo casamento, uma vez que sua fama não era das melhores entre as famílias reais europeias. Além de Domitila, manteve ligação íntima com a irmã dela, Marquesa de Sorocaba, Maria Benedita de Castro Canto e Melo, que, com a Independência do Brasil, voltou com o marido para Portugal, onde deixou grande descendência, entre as quais a família Castro Pereira. A paternidade de seu filho Rodrigo de Castro Delfim Pereira era atribuída ao Imperador.

    Mas acabou encontrando uma grande mulher, e bem situada, em D. Amélia de Leuchtenberg, filha do enteado de Napoleão, por ele perfilhado, Príncipe  Eugenio de Beauharnais e da Duquesa de  Baviera.  Deste casamento, nasceu a Princesa Maria Amélia, que faleceu aos 22 anos. Ela o acompanhou a Portugal até sua morte , no Palácio de Queluz, curiosamente no mesmo quarto em que havia nascido. D. Amélia nunca deixou de manter contato com os enteados. Recentemente, foram publicadas suas cartas para a irmã, a Imperatriz de França, Maria Luísa.

    Já o Imperador Pedro II teve seu casamento programado com a Princesa Teresa Cristina Maria, de Nápoles, da família Bourbon-Duas Sicilias,  muito conceituada no mundo monárquico da época. Especula-se muito da decepção do jovem Imperador ao constatar que a sua escolhida por diplomatas era de estatura baixa e puxava de uma perna. Mas tiveram um casamento de 45 anos tranquilo, apesar do intenso romance do Imperador com a Condessa de Barral, uma brasileira que vivia em Paris, e tinha o título  brasileiro de Viscondessa da Pedra Branca.

    A Condessa de Barral foi a educadora das duas filhas dos imperadores e chegou a acompanhar o casal em viagens a Europa e Oriente Médio. O antigo embaixador do Brasil em Lisboa, Heitor Lira, nos anos quarenta, escreveu uma excelente biografia de D. Pedro, mas fala apenas nas especulações sobre o romance. Ocorre que, mais tarde, a família da Condessa de Barral, que vive em França, doou ao Museu Imperial de Petrópolis, volumosa correspondência entre os dois, que tira qualquer dúvida sobre o intenso romance.

    As cartas eram enviadas por ela, no papel da época, que era muito grosso, e respondidas por ele no verso, o que permitiu o conhecimento de quase todas. Muito discreta, não tinha carisma, mas muita categoria, inclusive ao administrar o romance com a presença da Condessa no próprio Palácio Imperial, em São Cristóvão, onde se encontra o Museu Nacional, que sofreu um incêndio este ano.

    A Imperatriz chegou a Lisboa, em início de dezembro de 1889, e faleceu no Porto, no último dia do mês. O Imperador foi viver em Paris, onde estreitou o convívio com a Barral – Luisa Margarida. Ela morreu em janeiro de 1891 e ele, em dezembro, dizem que de tristeza.

    Pedro II foi velado na Madeleine, em Paris, transportado para Lisboa de trem, onde ficou até ser enviado ao Brasil, nos anos cinquenta. Hoje as três estão na Catedral de Petrópolis, a Cidade Imperial, próxima ao Rio de Janeiro .

    Francisco II Imperatriz Leopoldina Jornal O Diabo – Portugal/Lisboa PORTUGAL
    Siga em Facebook Siga em Instagram Siga em YouTube
    Compartilhar. Facebook Twitter Tumblr E-mail Copiar Link WhatsApp
    Artigo AnteriorAFFONSO COSTA, RAINHA AMÉLIA E SALAZAR
    Próximo Artigo EXEMPLO OPORTUNO
    Aristoteles Drummond
    • Site

    Relacionados Posts

    SUCESSO ALÉM DA FAMA

    6 de junho de 2025

    Controle Cambial Contraria Norma da OCDE

    6 de junho de 2025

    Respeito à política fluminense

    6 de junho de 2025
    Adicionar Um Comentário
    Deixe Uma Resposta Cancelar Resposta

    Pesquisa
    Redes Sociais
    • Facebook
    • Twitter
    • Instagram
    • YouTube
    Ultimos Artigos

    SUCESSO ALÉM DA FAMA

    Controle Cambial Contraria Norma da OCDE

    Respeito à política fluminense

    O polêmico e controvertido Bolsonaro

    VEXAME INTERNACIONAL

    A falência das elites e a perda de valores

    SEM CONDIÇÕES DE CRESCER COM QUALIDADE

    Subscribe to News

    Get the latest sports news from NewsSite about world, sports and politics.

    • Popular
    • Recent
    • Top Reviews

    Historias e Estórias #1

    Historias e Estórias #2

    Historias e Estórias #3

    SUCESSO ALÉM DA FAMA

    Controle Cambial Contraria Norma da OCDE

    Respeito à política fluminense

    Latest Reviews

    Aristóteles Drummond é jornalista, escritor e político, com carreira destacada no setor elétrico, autor de obras relevantes e articulista em jornais e revistas. Reconhecido por condecorações e ações culturais, é comendador da Ordem do Mérito de Portugal.

    Facebook Instagram YouTube
    Ultimos Artigos

    SUCESSO ALÉM DA FAMA

    Controle Cambial Contraria Norma da OCDE

    contato

    Endereço:
    Rua Sete de Setembro, 55 sala 803 – Centro –Cidade: Rio de Janeiro – RJ CEP: 20050-004
    Telefone: (21) 2221-0556
    Email: aristotelesdrummond@mls.com.br

    Facebook Instagram YouTube
    • Início
    • O Jornalista
    • Blog
    • Fotos
    • Livros Publicados
    • Vídeos
    • Contato
    • Home
    • Buy Now
    © 2025 Aristoteles Drummond. Desenvolvido por Digital Clube web Sites.

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.