Nem nos tempos da União Soviética as esquerdas estavam tão ativas em todo mundo, usando e abusando da agressividade por meio da palavra escrita ou pronunciada.
Ativas, unidas e nem sempre assumidas em seus propósitos de destruir o capitalismo e cercear a propriedade, influindo pelos tribunais na gestão e desestimulando o investimento pela ação sindical radical. Além de impostos cada vez mais comprometerem a produtividade das atividades privadas, na indústria, no comércio e nos serviços.
No enfraquecimento do Estado, a ação orquestrada a nível mundial age com ampla e exagerada cobertura mediática no sentido de inibir a ação policial no combate ao crime, em todas as suas modalidades, acusando a força policial como transgressoras dos direitos humanos, quando não de racismo. No caso dos EUA, são discretas as referências ao passado marginal dos mortos em confronto, muito menos ao perfil étnico da sua imensa população carcerária.
O setor da gestão das finanças públicas virou prioridade para a presença de mentalidades de esquerda. O programa comum é levar as democracias capitalistas a um colapso e estimular o endividamento, pagar salários acima da média aos servidores, nomear funcionários afinados com partidos de esquerda. Neste propósito, tem à cumplicidade de setores empresariais que procuram tirar vantagens nos negócios com entidades bancárias ou monopolistas sob controle ou influência estatal.
Na Península Ibérica, o planejamento foi mais sofisticado no que toca a arte na política. Primeiro, os socialistas chamados de moderados foram afastados do comando dos partidos socialistas ou social-democratas e substituídos por marxistas, e, na atual fase, formaram frentes de esquerda que vêm enfraquecendo as empresas, aprofundando o endividamento e tentando minar os valores da família, da tradição e da moral nos costumes. Para tal, contam com o apoio do “clero progressista”, que ressurge na Igreja atual.
Para alguns estudiosos, o mundo livre nunca esteve tão ameaçado como agora. O início da reação do povo cubano, levado ao desespero pela mais longa ditadura da história recente, não afeta esta marcha. O antigo dirigente comunista brasileiro Roberto Freire, com um partido que leva o nome de Cidadania, já se manifestou solidário com os manifestantes. Esta é a nova face do comunismo, sem perder os objetivos de destruir a civilização judaico-cristã que deu progresso ao ocidente. Já o PT e o ex presidente Lula manifestaram solidariedade ao governo “ vítima dos EUA “
O domínio na mídia mundial tem alto poder destrutivo de governantes que têm origem na direita, sendo Trump , Orban e Bolsonaro exemplos. Esta mesma mídia silencia sobre a destruição da Venezuela, com a segunda maior reserva de petróleo do mundo, que o regime bolivariano, apoiado por Fidel inicialmente, levou o povo à miséria, à fome e à falta de liberdade. Um terço da população deixou o país nos últimos anos. Agora, nos protestos em Havana uma cortina de silêncio.
Impressiona a passividade dos donos das empresas jornalísticas e dos anunciantes. Alguns mesclam com uma leve presença diferente, geralmente pessoas de mais idade sem tempo para restabelecer a história verdadeira.
Nenhuma explicação sobre a vida na cortina de ferro, países que libertos geraram uma nova e forte direita. E, muito menos, sobre os regimes bolivarianos que infelicitam países latino-americanos, sem pão e sem liberdade. Cuba de tradição católica, com a Igreja cerceada, não mereceu nem uma palavra do Papa Francisco.
Que se medite sobre esta realidade!
Publicado em : Jornal O Diabo – Portugal/Lisboa Jornal 23-07-2021