O presidente Trump ganhou e vivem explorando sua infelicidade em fazer declarações e querem derrubar o homem.. Ora, as leis foram feitas para serem cumpridas e o modelo americano data da sua bicentenária Constituição. A mais o Partido Republicano tem maioria no Congresso. Pouco se fala que entre os milhões de imigrantes legais nos Estados Unidos Trump tem maioria , pois os legais por vezes pagam pelos ilegais . E ele parece querer expulsar apenas os ilegais presos ou procurados por atos de delinquência . Faz certo sentido.
No Brasil, já tivemos casos , com os candidatos mais votados nos principais centros econômicos derrotados por eleitos nos estados menos desenvolvidos. Assim foi com JK, o presidente que deixou o governo bem avaliado e hoje é reconhecido pela obra realizada e pela postura conciliadora na política.
Na eleição de 1955, JK chegou ficou em terceiro lugar em São Paulo, onde o mais votado foi Adhemar de Barros e o segundo, o Marechal Juarez Távora, apoiado pelo então governador Jânio Quadros. E, no Rio, capital federal, deu-se o mesmo fato; Adhemar em primeiro, Juarez em segundo e JK em terceiro. No final, JK foi o eleito.
Tem sido comum candidatos bem votados não serem eleitos para a Câmara dos Deputados, pelo sistema que inclui a legenda. No Rio mesmo foram os casos, em diferentes pleitos, Marcelo Cerqueira e Lindberg Farias não lograrem a eleição, embora estivessem entre os mais votados. E quando do fenômeno Enéas, em São Paulo, teve deputado eleito com dois mil votos e outros, com mais de 50 mil , derrotados.
Por isso, uma reforma eleitoral bem feita fortalecerá a nossa democracia. Mas a democracia é mesmo a plantinha a ser bem tratada. Os mineiros que fazem política sem emoção acham que o Brasil primeiro precisa resolver o problema do emprego e das dividas dos governos e das empresas , que endividados não podem investir e sem investir não podem gerar empregos . Muita confusão ao mesmo tempo para se entender direito esta crise , que tem de ser resolvida por ter muita gente sofrendo .
Getulio Vargas quando viu que o Brasil corria o risco até de uma guerra civil preferiu “sair da vida e entrar na historia” . Demonstrações deste tamanho são raras na historia da humanidade . Na Espanha o Coronel Moscardó, que comandava o Alcazar de Toledo em heroica resistência, teve seu filho preso e lhe foi oferecida a liberdade e a vida do filho em troca da rendição. Ele respondeu no telefone que o filho encomendasse a alma a Deus e morresse dando um “viva a Espanha”. Dois atos extremos, bonitos. Não devemos precisar ir a tanto, mas anda faltando bom senso neste mundo que pouco faz e muito discute.
Coisas a serem conhecidas e pensadas.