Em Lisboa, o Mercado da Ribeira, o maior e mais central, em frente ao Cais do Sodré, é hoje atração turística, dividindo seus espaços tradicionais com praças de alimentação de primeira qualidade. Uma multidão, noite e dia, de frequentadores, que assim se voltam também às compras de frutas, verduras, peixes e embutidos ao longo do dia.
E só este empreendimento gera quase mil empregos diretos além dos já existentes anteriormente. Em outros bairros, como em Campo de Ourique, projetos semelhantes têm sucesso. Em Cascais, o mercado que só funcionava dois dias por semana agora é todo o dia com restaurantes e com ofertas de primeira. Madrid tem dois ou três cotados, sendo o São Miguel o mais visitado.
No Brasil, as coisas demoram. Belo Horizonte já reformou o seu, mas o Mercado Municipal de São Paulo aparentemente não tem apoio oficial no que toca a estacionamento, policiamento, contenção da população de rua e outras providências. Mesmo assim, já tem no bolinho de bacalhau e no sanduíche de mortadela referências que provocam filas e, nos finais de semana, é atração turística.
Prática em moda na Europa são feiras de antiguidades e velharias, artesanato, nas ruas e praças, que ocupam idosos e ajudam a aumentar a renda.O investimento publico é zero e gera ocupação e renda. Criatividade é fundamental em tempos de crise!