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Os intelectuais já foram mais importantes e influentes na vida brasileira. Quando da fundação da Academia Brasileira, início da República, predominava com destaque um trio conhecido com “santíssima trindade”.
Reunia Machado de Assis, o grande texto, Joaquim Nabuco, o aristocrata, abolicionista, parlamentar, jornalista e cidadão do mundo, e Rui Barbosa, orador, jurista de fama internacional e até candidato a Presidente da República por três vezes.
Apesar da fama de Machado e de Rui, Joaquim Nabuco foi a maior personalidade, por ser a mais completa. Intelectual como os outros, deixou pelo menos duas obras fundamentais, foi parlamentar e diplomata de relevo. Morreu embaixador nos Estados Unidos e tinha tal prestígio que seu corpo veio para o Brasil em um navio da Marinha americana. Grande homem até no tamanho; media 1,90 m.
O amor à sua terra, Pernambuco, o levou a pedir para ser enterrado no Recife.O que mostrou mais uma vez prestigio pois foi um navio da Marinha do Brasil que conduziu seu corpo.
Nabuco deixou filhos ilustres como Monsenhor Mauricio Nabuco, sua biografa Carolina e o mais moço, advogado José Nabuco, que formou bonita família ao se casar com Maria do Carmo Alvim Mello Franco, filha do “estadista da República” e sobrinha de um dos mais importantes intelectuais mineiros do inicio do século passado, Afonso Arinos, nome de um de seus irmãos.
Um trio como este está fazendo falta ao Brasil!
