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Autor: Aristoteles Drummond
Carlos Chagas, meu saudoso amigo e príncipe de nossos cronistas de política por mais de quatro décadas, se referia com frequência a obra inglesa O Médico e o Monstro, para comentar a contradição de governos ou políticos no trato de assuntos de alto interesse nacional. O mesmo governo ou político que acertava era o que, a seguir, errava.
Curioso o nosso país. Discute-se uma ampla reforma política e nenhuma referência a uma consulta popular que venha a incluir a opção da monarquia parlamentarista, semelhante ao que ocorre em democracias sólidas como Inglaterra, Espanha, Holanda, Suécia, Noruega, Luxemburgo, Bélgica e tantas outras. No plebiscito de 93, a opção teve 13%, maior do que o PT na mesma época. E isso sem campanha organizada e ainda com a legitimidade da sucessão contestada pelo Príncipe Pedro Gastão, que alegava ter precedência sobre o primo D. Luís, filho de seu primo D. Pedro Henrique, que era o Chefe da Família Imperial. Questão…
Há muita gente que faz, que marca presença na vida das cidades e do país, exemplares, e não necessariamente personalidades da vida pública ou mesmo do meio artístico e cultural. No entanto, homens e mulheres que deram e dão bons exemplos, para melhorar a sociedade em que vivemos, nem sempre são destacados neste mundo em que os erros ocupam mais espaços do que os acertos.
O programa de privatizações do governo será impecável quando a iniciativa de alienar empresas que podem ser melhor geridas pelo setor privado ganharem em eficiência e em disponibilidade para novos investimentos.
O ambiente de negócios é fundamental para o investimento. Ninguém coloca seu dinheiro onde o capital sofre hostilidades, onde não existe ordem, segurança jurídica e onde prevalece preconceitos contra o lucro e há grande gula fiscal.
Semana passada, o ex-presidente da Associação Comercial de São Paulo Romeu Trussardi completou 87 anos. Estava cercado do amor, carinho e admiração da bonita família que formou com Maricy Rodrigues Trussardi, de amigos e do meio empresarial, social e religioso de São Paulo.
Se os nossos políticos consultassem mais os arquivos da nossa República, para não ir mais longe, verificariam que tivemos homens públicos de alto valor ético e moral, com autoridade e muito respeitados. Aliás, acho que a população também deveria conhecer, mas, para isso, o ensino teria de ser de melhor qualidade. No meu tempo, estudava-se a relação dos presidentes, com pequeno texto sobre o governo e a personalidade de cada um. Quem se interessasse buscava mais informações.
O fenômeno político-eleitoral que O surgimento de João Doria causou na política nacional, com sua eleição para a Prefeitura de SP, está prosperando em todo o país. São muitos os nomes oriundos da classe empresarial que estão sendo lembrados para 2018. Realmente, o empresário precisa ter os mesmos dons dos bons políticos: prudência, visão, coragem e compromisso com a qualidade. E, claro, honestidade e ética.
Conexões na vida pública são importantes e, por vezes, pouco conhecidas. E alguns personagens ricos destas ligações são acima de partidos e de disputas. Em 1985, por exemplo, o Colégio Eleitoral para a eleição indireta do sucessor do presidente João Figueiredo decidiu entre Tancredo Neves, eleito, e Paulo Maluf, derrotado.
O empresariado fluminense teve uma grata surpresa ao receber, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), o senador Ricardo Ferraço, relator da reforma trabalhista recentemente aprovada pelo Congresso Nacional. Em meio a essa crise política, uma palavra de bom senso, lucidez, realismo, revelando um político jovem e moderno – embora com pouco mais de 50 anos, tendo sido eleito vereador aos 19.