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Autor: Aristoteles Drummond
O fato do Brasil estar entre as dez maiores economias do mundo só pode ser considerado um feito se compararmos com 1964, quando estávamos em 46º lugar – chegamos ao 8º em 1985. No entanto, no que interessa, estamos muito mal. Nenhuma de nossas cidades está entre as cem de melhor qualidade de vida do mundo. Aliás, nesta lista, Brasília aparece como a melhor colocada, em 109º lugar.
Um sopro de esperança para o Rio surgiu esta semana com um Fórum de iniciativa da Fecomércio e da revista Exame, no Hotel Hilton. Foram mais de 200 empreendedores,gestores, ouvindo o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, e debatendo os temas, depois, sob a coordenação do professor Istvan Kasznar, da Fundação Getulio Vargas.
Depois do mensalão, do petrolão, da Lava-Jato e de dezenas de chocantes revelações nas ações da Polícia Federal e do MP, flagrante de ocultação de patrimônio de um ex-presidente da República e acusações de toda ordem ao atual ocupante do Planalto, era de se esperar uma pausa neste tipo de atividade. Mas, infelizmente, é como se nada estivesse se passando.
Napoleão Bonaparte, o general francês, Imperador, que chegou a dominar quase toda a Europa, fascina gerações pela sua personalidade e talento. Não foi apenas o militar de sucesso nos campos de batalha, mas um estadista que devolveu a paz e a ordem a uma França encharcada de sangue na denominada Revolução Francesa, origem das barbaridades do comunismo na União Soviética e da monstruosidade do nazismo.
O Brasil vive um momento que beira à insanidade, irresponsabilidade e insensibilidade. O povo padece com o desemprego e os serviços precários na saúde e na educação.
A política no Brasil cria palavras e expressões curiosas. Depois do regime militar, só se falava “em resgate da dívida social” e no “entulho autoritário”. Mas, decorridos 30 anos, a dívida social aumentou e o autoritarismo ganhou novas formas, marcadas pela ação da corrupção ou do compadrio. As palavras mérito, competência e austeridade foram varridas.
A confusão causada por uma exposição em Porto Alegre, encerrada pelo patrocinador antes do previsto, não é nenhuma novidade na vida brasileira. Nos anos 1920, o escritor, jornalista e ensaísta Humberto de Campos, o que mais vendia livros, criou uma revista voltada para temas de sexo com o nome de A Maçã, em que aparecia com o pseudônimo de Conselheiro XX. Jackson de Figueiredo, intelectual e muito católico, ficou chocado com a publicação e, sem saber quem era o verdadeiro editor, considerou-a atentatória aos bons costumes e defendeu sua apreensão pela polícia. Detalhe: Humberto já vinha assinando colaboração para os…
A sociedade anda intolerante, preconceituosa, rancorosa e sem observar o cenário nacional e os tempos que vivemos. Falta a luz do bom senso para entender que cada momento é um momento e que cada personagem tem o seu momento. Devemos procurar agir de acordo com o possível e não pela via das paixões ou das “verdades” de cada um. Anda faltando humildade por tudo quanto é lado. A começar pelo comportamento lamentável de ocupantes de altos cargos, dominados por vaidades, ambições, mesquinharias, preconceitos; sem compromisso com a verdade, a paz, o interesse nacional. Ninguém quer abrir mão de suas verdades,…
O país está mergulhado na crise e a sociedade vive a discutir questões alheias à solução dos problemas políticos, econômicos, sociais e até mesmo de natureza jurídica. Enquanto isso, a economia não consegue acompanhar o desempenho dos demais países. Estamos felizes com uma estagnação controlada e pela situação não ser ainda pior. O que, convenhamos, é um absurdo.
Em muitas cidades da Europa, os cemitérios são pontos turísticos e Panteão para os mais notáveis, homens que construíram a história do Ocidente.