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Autor: Aristoteles Drummond
A crise é a maior da história. E a mais completa. Reúne ingredientes que isolados já seriam explosivos. Mas estão todos no palco e a plateia perplexa sem saber o que fazer, como fazer e quando fazer, e com quem contar.
Os governos militares, autoritários para uns e ditadura para outros, carregam alguns fatos curiosos na vida nacional. Foi no governo do presidente João Figueiredo que tivemos a primeira mulher como ministra. Foi a professora Ester de Figueiredo Ferraz, na Educação – aliás, reconhecida como uma das melhores titulares da pasta, inclusive pelo senador Cristovam Buarque, de oposição aos militares.
Esta interminável divulgação de dados negativos, configurando cada vez mais que a crise tende a se agravar, tem único e exclusivo motivo, embora não seja mencionado pelos políticos nem pela maioria dos analistas. Vivemos num mundo de economia globalizada, onde a falta de política econômica, de produtividade e de competitividade é fatal. E nem poupa grandes produtores de matérias-primas, como petróleo e minérios.
Os partidos políticos e suas lideranças sonham com “20 anos de poder”, como revelou o tucano Sérgio Motta quando da eleição de 1994. Mas o Brasil achou que oito anos eram suficientes – lembrando que os últimos quatro foram conquistados de maneira, no mínimo, controversa. Depois veio o PT falar em “20 anos” pela voz do então ministro José Dirceu. O Brasil vai para 16, com vontade de não deixar completar o sonho dos 20.
Classe, educação, elegância e prestígio pessoal não têm a ver com dinheiro. Quando no Brasil existia o que se convencionou chamar de sociedade, a mais importante era a do Rio de Janeiro, então capital da República.
Aproveito uma viagem a Portugal e Espanha para tecer algumas considerações sobre o que se passa na Europa em termos políticos e econômicos. E comparo com a crise que atravessamos e tanto nos assusta . Aproveito uma viagem a Portugal e Espanha para tecer algumas considerações sobre o que se passa na Europa em termos políticos e econômicos. E comparo com a crise que atravessamos e tanto nos assusta. A globalização é um fenômeno histórico mais profundo do que o imaginado. Países como os da Península Ibérica que tiveram governos fortes por décadas – mas de exemplar austeridade e espírito…
Pouco se fala hoje em dia nos grandes homens do passado, empresários, intelectuais, membros de uma elite de verdade, que deixaram belos legados ao Brasil.
Minas Gerais apresenta o melhor quadro entre os estados brasileiros no que diz respeito à qualidade de seus prefeitos. O valor que os mineiros dão à política municipal, base da democracia e da nacionalidade, faz com que alguns de seus grandes nomes tenham passado pelos executivos municipais, mesmo depois de carreiras vitoriosas em nível estadual e nacional.
A paixão política conduz frequentemente a marcar homens públicos como ladrões, negocistas, aproveitadores das posições para benefício pessoal e de seu seus familiares. Muitas vezes de maneira injusta, que o tempo acaba por desmentir. Muitos dos acusados viveram modestamente até o final da vida e nada deixaram de herança.
O Brasil precisa resolver seus grandes problemas sem esquecer os pequenos, que irritam a população e prejudicam o país. Na área da reforma política chega a surpreender a falta de uma decisão de bom senso para se alterar a data das posses. O dia 1º de janeiro é universal de congraçamento e nossas posses prejudicam a todos e são prejudicadas pela ausência de muitos convidados importantes.