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Autor: Aristoteles Drummond
O movimento de 64 tem sido debatido pela sociedade brasileira, agora com mais liberdade e menos patrulhamento. Tanto que o documentário do Brasil Paralelo contou com centenas de milhares de assistentes, nos cinemas e no seu site, logo nos primeiros dias. Vivi intensamente aqueles anos, jovem jornalista em O Jornal, que era o órgão líder dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. Fundei e dirigi o movimento da juventude que atuou no Rio, Minas e São Paulo, o Grupo de Ação Patriótica, cujo papel está registrado em muitos livros sobre o polêmico movimento. Nos 50 anos de 64, publiquei, pela Resistência…
A história do século XX, acidentada politicamente em Portugal e no Brasil, comprova que a identidade e solidariedade entre os dois povos pairam acima de eventuais diferenças de orientação política ou ideológica. É como se fosse mesmo a segunda pátria de cada um.
Desde que o mundo é mundo os homens no poder, queiram ou não, não escapam de uma corte de fiéis amigos e de simples bajuladores. E quem chega ao poder tem todo o direito de ter certa vaidade, pois não se chega lá por acaso. O grande desafio é querer ouvir mais os desinteressados do que os cortesões.E manter a vaidade nos devidos limites.
O Brasil, assim como a Europa também, tem pressa em resolver alguns problemas que podem inviabilizar os anseios de melhora na qualidade de vida dos povos. E o mais grave é, sem dúvida, a reforma do sistema de aposentadorias. A expectativa de vida aumentou muito nos últimos 50 anos e o cálculo atuarial permaneceu o mesmo. Existem aberrações, como na Espanha, onde o reformado recebe mais do que um trabalhador em início de vida. O déficit, em poucos anos, provocará o caos e, hoje, com os controles multilaterais – tipo FMI e União Europeia –, pode até provocar o não pagamento de reformas,…
Dois setores do governo têm grande responsabilidade neste momento de salvação nacional. A simples derrota do PT não resolve os graves problemas nacionais, na economia, no social, na gestão pública, na recuperação de princípios éticos e morais abandonados nos últimos 16 anos.
Aziz Ahmed em seu livro histórico que acaba de ser lançado, Memória da Imprensa Escrita, reúne 26 depoimentos, de 25 notáveis do jornalismo da segunda metade do século passado e um modesto repórter, que sou eu, contando um pouco da história de cada um nas redações. Um passeio por bons anos da imprensa brasileira, que atirou no que viu, mas acertou também no que não viu.
A desnacionalização de setores estratégicos de boa parte dos países fora do G20 se deve a uma política equivocada e pouco mostrada ao povo, em especial o que vota e escolhe os governantes, que provoca a alienação de grandes empresas. Estas, em sua maioria, prestadoras de serviços públicos. Na Europa, os chineses ganham espaço cada vez maior na banca, nos seguros e na energia, pois os governos, geralmente de esquerda, gastaram o que não podiam e se endividaram de forma irresponsável. E dívida pública não é para cobrir prejuízos de bancos estatais ou privados, aumentar salários do setor público, nem…
A mais importante notícia destes dois meses de Governo Bolsonaro pode ter sido o anúncio e, espera-se, a execução prioritária do projeto de revitalização e ocupação da Amazônia, abandonada e vilipendiada desde a Constituição de 88, passando pelos governos FHC, Lula, Dilma e Temer, que entregou boa parte da área a tribos indígenas, que exercem atividades suspeitas em função da autonomia dada, e afastando agricultores. FHC apenas levou a estrada à fronteira com a Guiana, sem tratar da continuidade que nos dará acesso ao Caribe. A série de medidas anunciadas impressiona pela visão do mais alto interesse nacional e recupera…
Portugal e Espanha perdem neste momento a oportunidade de receberem investimentos, segundo o diretor internacional de um dos maiores bancos do Brasil. Em correspondência reservada a titulares de grandes ativos financeiros, coloca indicações de sentido prático e racional. Como a maioria dos clientes está em São Paulo, e oriundos de famílias de Portugal, Espanha e Itália, observa não serem estes os melhores destinos para disponibilidades financeiras a serem aplicadas fora do país, a título de diversificação apesar de as perspectivas brasileiras serem positivas. Nesse ponto, o banqueiro, que já trabalhou no banco em Miami, observa que o Brasil aponta como…
Quem tem a oportunidade de passar dois meses na Europa, acompanhando a política e a economia, lendo os jornais, inclusive econômicos, percebe que o nosso país é o grande ausente, em todos os sentidos. Este ano estivemos no noticiário, na maior parte das vezes de forma incorreta, pela posse do presidente Jair Bolsonaro, depois, com melhor tratamento, na missão em Davos, agora, com a tragédia em Minas. Tudo justifica a grande mexida no Itamaraty, que precisa ser mais atuante e objetivo na divulgação do país e na agenda econômica. A leitura da publicidade das grandes agências de turismo, omite o…