A mídia internacional procura mostrar uma tendência geral de uma virada à direita nas democracias com eleições limpas. Trata-se de uma fraude intelectual para não mostrar que a velocidade e difusão da informação está livrando povos medianamente conectados no mundo moderno da conversa e das promessas socialistas, que, até hoje e em todo mundo, nunca apresentaram bons resultados.
A esquerda atual, em suas diferentes roupagens, conseguiu levar a fome e a miséria à Venezuela, dona das melhores reservas de petróleo do mundo. A Grécia foi obrigada a ceder, mas o país se mantém estagnado, sob risco de novo colapso. Outras economias vem sendo maquiadas por hábeis economistas, mas que não conseguem esconder o endividamento público arriscado e a taxa de desemprego cruel. Países como a Espanha evidenciam o desespero das alianças de esquerda na demagogia mais descarada, como a recente, de aumentar a licença paternidade em ano eleitoral e com o país em crise grave no emprego, na qualidade do emprego, nos refugiados que oneram os serviços de saúde e de segurança. Não é virada a direita é repúdio à corrupção e a mentira.
Na verdade, os novos partidos não são populistas nem de direita. Mostram apenas que os eleitores acordaram para a responsabilidade de serem cúmplices, pelo erro ou pela omissão, com os estados inchados, com impostos absurdos, corrupção, nepotismo e criminosa ausência de investimentos. Este ambiente hostil ao capital impede geracao de bons empregos.
Os investimentos públicos impraticáveis com o comprometimento dos orçamentos com as despesas de Previdência, pessoal e subsídios a transportes, indevidamente sob gestão pública, além dos juros da dívida.
Os privados estão assustados com as “bondades” distribuídas com demagogia via leis laborais, assustando empresários , inclusive com a desenvoltura do mais selvagem e predador dos sindicatos que inibem o emprego, ao invés de atrair oportunidades. E, por último, e cada dia mais grave, a burocracia do Judiciário, que torna os processos intermináveis e majoritariamente de iniciativa do Poder Público. Daí a fuga de investidores e investimentos para a Ásia.
O “Basta” e o “Chega” dos eleitores não é populista nem de direita, mas, sim, pelo bom senso das camadas mais informadas que acordaram para a realidade de que tudo tem um limite. E que não se pode sacrificar milhões de pessoas em volta do mundo por uma linha de pensamento elitista, egoísta, insensível. O mundo justo não pode conviver com a irresponsabilidade de bem remunerados cidadãos que dominam as funções públicas . A democracia não é isso !
Votar nas esquerdas, hoje, é um ato irresponsável, indiferente da corrente de pensamento a que se pertença. A esquerda dos idealistas morreu, não existe mais. Está hoje nos corruptos, nos nepotismos, no atraso econômico e social. No grevismo inconsequente.
Com as esquerdas que ainda fazem barulho no Ocidente, o mundo mais próspero vai tomar o rumo das famílias burguesas que, por negligência e imprudência, viram suas fortunas serem substituídas pelo chamado “dinheiro novo”, quando ganho honestamente, pelo trabalho e bom senso. Vivemos o tempo da razão, do mérito e a verdade acabará por prevalecer. Não faz muito tempo as coisas eram diferentes. Democracia não pode servir a tantos erros éticos, morais e o Judiciário não pode servir a impunidade pela via da morosidade…
Não tem empresário médio ou pequeno que acredita nas promessas socialistas. Isso virou coisa de herdeiros distraídos.