Claudio Castro e Eduardo Paes precisam dar atenção à herança de problemas e de lacunas a serem atendidas com a devida prioridade.
Vencida a etapa da vacinação, que urge, sem a qual a decadência será cada vez maior, será a hora da execução de projetos revitalizantes para cariocas e fluminenses.
Já falamos do Rio com as ruas ocupadas, temos problemas no VLT, a frota do BRT está desfalcada por atos de vandalismo, o centro da cidade abandonado, o turismo pedindo criatividade e eventos. E investimento em parcerias com a hotelaria, transportadoras, na divulgação nacional e internacional.
O Estado precisa enxugar o orçamento, criar um ambiente atraente para o investimento, socorrer o interior que pede condições de manter a população que na pandemia buscou segurança nas cidades de origem ou nas segundas residências. O governador tem se mostrado um homem de boa vontade, desprovido de vaidades, ao contrário de seu antecessor, ainda insepulto pelas manhas da Justiça e da política.
Estado, municípios em geral e a capital em particular, e a representação política deveriam se sentar à mesa para formular uma pauta comum. O senador Flavio Bolsonaro, filho do presidente, poderia ser o portador dos projetos que precisam de apoio federal, não necessariamente recursos financeiros. A reabertura do jogo, pronto para ser votada, seria uma medida que o Rio sairia ganhando de saída, especialmente se vier a ser aproveitado o projeto do então deputado Aloysio Teixeira, que se resume em reabrir o que foi fechado, sejam cassinos dos anos 1940, sejam os bingos dos anos 1990.
No mais, urge uma nova rodoviária na Barra e outra na Baixada Fluminense, para descongestionar a Novo Rio e facilitar o deslocamento de passageiros. Poderia ser subsedes da Novo Rio, que vem atendendo bem na prestação de seus serviços. E o aeroporto da Barra atender a São Paulo, BH e cidades fluminenses, como Angra dos Reis e Cabo Frio.
Ampliar a Marina da Glória para receber, com segurança, um pequeno terminal destinado a passeios turísticos na Baia da Guanabara e no litoral até o Leblon. Isso seria outra iniciativa de resultados e zero de investimento público.
Parece que as autoridades andam muito ocupadas com a politica e não percebem que o tempo passa e temos de agir.
Aliás dois ministros de Bolsonaro e suas equipes mostram que crise e pandemia não é pretexto para mobilidade – Teresa Cristina e Tarcisio Freitas.