O Rio precisa de um choque de apoio. Pela crise em que vive, na capital e no Estado, pelo Presidente da República ser político de carreira aqui e ter um filho, Carlos Bolsonaro, vereador na capital e outro, Flávio, senador. Logo, é natural que sejam tomadas medidas que exijam mais criatividade e vontade política do que recursos financeiros públicos, que andam escassos.
São projetos a serem retirados das gavetas, como a reabertura do jogo, aproveitando o projeto do então deputado Aloísio Maria Teixeira, que simplesmente reabre os cassinos nas cidades que já tinham na data do fechamento, por decreto do presidente Dutra. Assim, evitaria disputas e, o que seria pior, a abertura indiscriminada de cassinos. Apenas os bingos poderiam ser reabertos à vontade e os jogos em máquinas ficariam exclusivos nos Jockeys clubes, para reanimar o turfe nacional em crise, uma vez que apenas o do Rio está em boas condições.
Recuperar parte da mão de obra qualificada do mercado financeiro, que se mudou para São Paulo ou vive na ponte aérea. E as contas em dólares para importadores e exportadores, anunciada pelo Banco Central, poderiam ser no Rio, que já foi sede do câmbio do Banco do Brasil e do Banco Central. Esta medida poderia ser entendida a pessoas físicas, dentro do projeto sugerido pelo ministro Paulo Guedes de o governo vender dólares para diminuir a dívida interna. Venderia para brasileiros e ficariam aqui mesmo, fazendo do Rio uma praça bancária internacional. Daria empregos e poderia ocupar espaços disponíveis no centro da cidade, que precisa ser revigorado.
Considerando que muitos hotéis estão com andares desativados, quando não fechados completamente, determinar ao BNDES, Caixa e BB que alongue o endividamento feito com vistas as Olimpíadas e a Copa do Mundo, que não geraram os benefícios esperados com o agravamento da crise no governo Dilma e da qual ainda não nos recuperamos. No turismo, criar um Carnaval de inverno, coincidindo com a alta estação do Hemisfério Norte.
Apressar o desentrave dos projetos nos acessos ao Rio com obras paradas, como na nova subida da serra de Petrópolis, no Arco Metropolitano, entre Itaboraí e Guapimirim, e a nova descida da serra das Araras, na Via Dutra, pedindo prioridade ao eficiente ministro Tarcísio. Seria um avanço importante.
A volta do café ao Porto do Rio depende da retirada dos impostos que provocaram o enceramento da torrefação e o abandono do porto como exportador. Além de melhorar os acessos ao Porto de Angra dos Reis, que poderia servir ao rico sul mineiro e ao Vale do Paraíba.
O Brasil só sairá lucrando com um Rio fortalecido, pois é a segunda cidade da maioria dos brasileiros. E repito: os Bolsonaro são daqui, surgiram daqui. O Rio agradece!