A esta altura da vida nacional a convergência deveria ser na busca de políticas públicas voltadas para a geração de empregos, de bons empregos. Seria o ponto de partida para uma sociedade mais justa e mais feliz.
O Brasil vem de décadas de ver diminuir a geração de empregos na indústria, setor que em todo mundo é a mola das melhores economias. O sucateamento da indústria de transformação a faz perder participação no PIB e sobreviver graças ao mercado interno. Não temos competitividade para uma economia de escala e vivemos a falta de mão de obra qualificada. Origem dos baixos salários.
Setores da sociedade intoxicados por ideologias e conceitos ultrapassados são cúmplices e, quando não, autores desta tragédia econômica e social. São as leis paternalistas e não trabalhistas que inibem a geração de empregos, assustando investidores em projetos geradores de boas vagas. Não bastasse isso, o crescer dos impostos colocam o Brasil em desvantagem em relação aos países em crescimento. A crise na segurança pública retira dos bons profissionais estrangeiros a vontade de trabalhar conosco. O ambiente hostil ao empreendedor é fatal.
Já não temos grandes bancos estrangeiros entre nós, como no passado. Muitas multinacionais se retiram ou diminuem de tamanho, como é o caso do setor automotivo. O turismo é afetado pela segurança e os preços estão fora da média dos maiores destinos. O fato de estarmos longe dos mercados emissores pede uma política mais objetiva para o destino Brasil a ser explorado em todo país. A Argentina poderia ser nossa parceira na atração de turistas originários do hemisfério norte.
Os brasileiros viajam e não observam o que se passa lá fora. O mundo pós-pandemia está muito competitivo. E destas guerras deveríamos guardar distância e não buscar uma participação para a qual não temos a menor condição. Brasileiros israelitas e sírio=libaneses são muitos e de excelente convívio aqui.
O que nos mantém de pé é o agronegócio, alvo agora das atenções dos equivocados gestores públicos socialistas.
Deixando de fora a demagogia, por um lado, e a mentalidade antiempresarial, por outro, vamos melhorar o Brasil. Depois da China e da Índia, que cresce e onde o investimento é bem-vindo.
Nosso atraso tem fundamento na sociedade injusta e elitista dos que exploram a ignorância popular com estas restrições ao crescimento, emocionais e não racionais. A ideologia correta é a que atende a população.
Os empresários deveriam pensar nisso!
Publicado em: jornal O Dia 08/01/24