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    Início » Narrativas divergentes: 64 no Brasil e 74 em Portugal
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    Narrativas divergentes: 64 no Brasil e 74 em Portugal

    Aristoteles DrummondPor Aristoteles Drummond25 de janeiro de 2024Atualizado:9 de maio de 2025Nenhum comentário4 Mins lidos
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    Os dois movimentos vividos pelo Brasil e Portugal na segunda metade do século passado terão intenso debate na data redonda de 60 e 50 anos. No Brasil, foi uma reação da sociedade à iminência de um golpe de inspiração comunista, sob forte influência de Cuba. Em Portugal, a pretexto de abrir o regime, tentava-se criar na Península Ibérica um satélite da União Soviética.

    O movimento português iludiu uma elite liberal democrática que considerava terminada a missão do Estado Novo e a própria ausência de Salazar não justificava a manutenção do regime. Mais organizados os comunistas quase dominam o país.

    Para os que teimam em dissociar o movimento de influência de Moscou, basta se recordar a rapidez com que Álvaro Cunhal desembarcou em Lisboa e tratou de fazer valer sua orientação em postos relevantes.

    Já no Brasil procuram denominar o movimento que uniu a Nação como um golpe militar.

    A iniciativa surgiu em Minas Gerais, com o governador Magalhães Pinto, que obteve o apoio dos militares. E logo contou com a adesão decisiva do governador de São Paulo, Adhemar de Barros, que conseguiu também a anuência dos militares. No Rio de Janeiro, os militares rapidamente aderiram ao movimento, que tinha as simpatias do governador Carlos Lacerda, o mais influente opositor do governo Jango Goulart.

    Ninguém defendeu o governo que vinha desgastado com greves sucessivas, inflação, falta de crédito internacional. Toda a mídia, exceto o jornal Última Hora, apoiou o movimento.

    Os militares eram eleitos pelo Congresso, onde tinha assento ilustres oposicionistas –, e foram cinco em 21 anos, quatro participantes do movimento em 64.

    Nesse período, o Brasil deixou de ser a 46ª economia mundial para ser a oitava, tendo nos anos do presidente Emílio Médici registrado crescimento médio de 10%, o que a imprensa econômica chamou de “milagre brasileiro”.

    Como sempre ocorre, as esquerdas usam e abusam da violência e posam de vítimas. No Brasil, não foi diferente, os membros da “luta armada” sequestraram embaixadores dos EUA, Alemanha e da Suíça, com mortes entre policiais, assaltavam bancos, matando inocentes e depois tentaram uma romântica guerrinha na Amazônia.

    Nos embates, como sempre acontece ocorreram excessos. Mas o governo não poderia ficar indiferente. O resultado comprovado é que, nesses anos, morreram cerca de 500 militantes da luta armada e cerca de 200 militares, policiais e civis. Na Colômbia, o custo foi superior a cem mil vidas e, na Argentina, mais de 20 mil. E vale lembrar que, na época, o chamado Cone Sul foi prioridade de Fidel Castro.

    O caso português é muito conhecido no Brasil. Estima-se em 30 mil famílias de empresários e profissionais liberais de relevo que foram morar e trabalhar no Rio e em São Paulo.

    Uma cortina de silêncio, inexplicável nestes tempos de campanha eleitoral, não se lembrar que o 25 de Abril uniu os portugueses por muito pouco tempo. O país foi tomado de assalto por um grupo que ocupou fábricas, herdades, casas particulares e promoveu prisões arbitrárias. Muitos corruptos. Homens de bem eram presos e soltos sem saberem o motivo que não o confisco de suas empresas. Promoveu-se logo a entrega dos territórios ultramarinos a grupos comunistas, sem considerar uma pura e simples separação, respeitando os portugueses nascidos ou que optaram por viver ali, que também perderam o que levaram uma vida ou gerações para construírem.

    Portugal acabou reagindo pela união dos democratas, inclusive socialistas como Mario Soares, que perceberam a dimensão do perigo.

    Os maiores grupos econômicos foram destruídos, permanecendo apenas o espírito empreendedor das famílias, muitas que voltaram à relevância no país.

    Os dois movimentos pertencem à história dos dois países, e os fatos inquestionáveis servem para avaliação das novas gerações.

    Mexer em cicatrizes e promover versões fraudulentas não adianta a ninguém. A verdade prevalecerá.

     

    Publicado em: Jornal O Diabo .pt 13/01/24

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    Aristóteles Drummond é jornalista, escritor e político, com carreira destacada no setor elétrico, autor de obras relevantes e articulista em jornais e revistas. Reconhecido por condecorações e ações culturais, é comendador da Ordem do Mérito de Portugal.

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