Precisamos cair na real. A pandemia está aí e o Brasil não tem do que se queixar em termos de gestão da crise. O governo está agindo de forma impecável, competente e ágil. Não tivemos até aqui nenhum colapso de serviços e não vamos ter. De triste, além das mortes, o comportamento dos oposicionistas, políticos e jornalistas que torcem os fatos para atacar o presidente Bolsonaro. Afinal, ele apenas procurou não provocar pânico na população, mas, desde o início, seu governo estava agindo e sob o comando de um eficiente ministro, Luiz Henrique Mandetta. Aliás, o presidente, em sua simplicidade, se queixou de que elogiam seus ministros e o criticam, e lembrou que o técnico era ele, responsável pela escalação do time.
A situação tende a se agravar, mas deixa de preocupar, pois está claro que o SUS, até agora pouco utilizado pelos contaminados em situação de risco, quase todos na rede privada, está preparado e equipado para o movimento que pode e deve crescer nos próximos dias. Não erramos em nenhuma fase, nem vamos errar. Mas a vida continua. E a ciência está próxima de encontrar a solução da pandemia.
As medidas restritivas de movimentação da população precisam ser feitas com acompanhamento permanente. Não podemos prejudicar a cadeia de produção; o comércio não pode ficar indefinidamente fechado – poderia ser liberado por categoria para dois dias por semana, assim como serviços. A indústria também não pode parar, pois o consumo permanece e existe demanda. Escassez leva ao mercado negro, tanto quanto o tabelamento, como sugeridos por políticos levianos, pune os menos favorecidos.
O grande desafio agora é que o mês de abril sirva para aprovação de reformas, e da Segunda Instância, que preocupa boa parte da população, e outras com enfoque na produção e na gestão das perdas. A crise não pode estimular gastança com dinheiro público, e muito menos das empresas que precisam receber suas contas, sem as quais não podem pagar suas obrigações com empregados e fornecedores. Tem muita gente querendo tirar vantagem, ou material ou mesmo política, plantando dificuldades para nossa economia. As eleições devem ser adiadas por dois meses, o que não vai se refletir nem nos atuais mandatos. Mas adia campanha. Tudo tem um limite.
O governo, para melhorar seu desempenho, precisa apenas vencer a batalha da comunicação e treinar seu pessoal para evitar cascas de bananas plantadas a todo hora, todo dia. Brigar menos, e o Presidente falar menos.
Normalidade o mais rápido e menos mesquinharia na exploração política é o que todos devem desejar.