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Uma olhada nas livrarias dos países ocidentais mostra que a quase unanimidade dos livros que abordam história e economia tem mensagem de diferentes matrizes da esquerda, inclusive dos “liberais progressistas”, que assumem a demonização de quem é conservador e classificam suas ideias sobre segurança pública e questões ligadas à família e à religião como “fascistas”.
A história recente, com testemunhas vivas, com arquivos de jornais e registros em vídeo, sofre grosseira falsificação. Estão criando novas verdades.
Na Península Ibérica, a guerra civil espanhola foi um massacre cruel dos nacionalistas monárquicos aos republicanos, que nada tinham de comunistas. A Igreja não foi alvo de perseguições, não tiveram templos incendiados nem os dez mil religiosos assassinados. O cerco do Alcázar de Toledo e o heroísmo de seu comandante Coronel Moscardó foram uma invenção fascista. As reservas de ouro da Espanha também não foram entregues a Moscou. O General Franco era um despreparado tirano, simpatizante do nazismo. Nunca houve terrorismo com atentados manchados de sangue no país basco. Inacreditável o silêncio dos espanhóis diante desta ousada fraude histórica.
Portugal foi vítima de um regime de terror por quase meio século e o povo, oprimido. Salazar só pensava em reprimir, censurar. Nada foi feito no país durante aqueles anos. O povo era contra ele e seu regime e seus auxiliares homens, despreparados. A mesma turma coloca em dúvida as aparições de Fátima, contando até com religiosos infiltrados. A entrega dos territórios ultramarinos portugueses foi exemplar. Respeitados os direitos dos portugueses nascidos no ultramar que retornaram por vontade própria. Salazar estimado e admirado por boa parte dos portugueses continua ser monumentos ou logradouros públicos com seu nome. Nem a ponte que mandou construir e inaugurou teve seu nome devolvido!
No Brasil, o movimento conhecido como “Intentona comunista de 1935” não existiu também, nem oficiais foram mortos no plantão no Rio, Recife e Natal. Os sublevados eram democratas. Repetem à exaustão que Vargas entregou uma militante comunista a Hitler para morrer em campo de concentração. Olga Benário, agente comunista que veio preparar a Intentona, era condenada na Alemanha, ainda democrática, em 1933, pela morte de dois policiais na operação que comandou para libertar seu então marido, preso por ação terrorista. No mais, foi a Justiça que a deportou e o holocausto foi em 1942, oito anos depois.
Os escândalos no Brasil do PT, com bilhões roubados e devolvidos, condenações que foram anuladas, não se comenta. Tudo foi uma montagem. Apesar dos registros e números sobre economia, Ronald Reagan não foi o mais popular presidente americano no pós-guerra. Dignos de elogios são Jimmy Carter e Barak Obama, em cujos governos os números foram medíocres. Não se fala que o Reino Unido ganhou vigor com Thatcher e hoje padece em mãos trabalhistas. O milagre da recuperação argentina neste momento tem os números positivos escondidos, sendo divulgados os referentes a desemprego e baixo crescimento, quando a falência do país pedia e pede sacrifícios para um reerguimento no curto prazo. Os casos de corrupção nos anos peronistas não merecem registros nas mídias. Zero de curiosidade sobre o que aconteceu nos 70 anos de comunismo na URSS e países da Cortina de Ferro, muito menos sobre as execuções aos milhões de Mao Tsé-Tung e no “paredón” de Fidel Castro.
Até quando?
Publicado em: jornal DIABO 01/03/25