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Dentro da filosofia da nova esquerda de estimular a desordem urbana e social e a inversão de valores tradicionais da civilização judaico-cristã, o aumento da população de rua nas principais cidades do mundo tem sido um objetivo alcançado com sucesso. Nos últimos dez anos, o número triplicou.
O morador de rua expõe problemas sociais explorados pelas esquerdas em todo mundo. Ninguém lembra de registrar que os governos de esquerda, por um mínimo de coerência, deveriam proporcionar proteção a estas pessoas, e não estimularem pela via da omissão a degradação das cidades.
As principais cidades com população de rua são Los Angeles, Nova York e Moscou. São Paulo e Rio de Janeiro estão entre as 15 mais atingidas pelo drama.
Curioso é que o Papa Francisco tem dedicado sua atenção para a questão, considerando que a Itália figura entre os destaques na Europa, com estimados 150 mil moradores de rua. Mas o Vaticano, ao invés de promover acolhimento e integração dessas pessoas na sociedade, tem incentivado, certamente com a melhor das intenções. Até uma lavanderia para atender a este grupo andou inaugurando em Roma, assim como compartilhou até um almoço. Talvez fosse melhor estimular as paróquias a retirar essas pessoas da situação de desconforto, dando abrigo, alimentação, tratamento para os dependentes de droga ou alcoolismo.
Paris e Londres são duas capitais que já mostram números preocupantes, com reflexos na satisfação dos turistas.
No Brasil são mais de trezentos mil, segundo avaliações oficiais. Mas deve ser um pouco mais. O Rio agora tentará remover essas pessoas, internando os dependentes de drogas e álcool, cuidando da saúde mental dos afetados e entregando à Polícia os condenados, que seriam um quinto deste grupo. Ou seja, cerca de 50 mil são condenados por diversos motivos. Mas a esquerda já protesta, pois esta população seria a prova de que a maior desigualdade social está no Brasil”, embora, nos últimos 20 anos, mais da metade foi sob gestão da esquerda. São Paulo possui um local com grande concentração de moradores de rua, químico dependentes, que reúne mais de dez mil pessoas e tem até a designação de Cracolândia, pelo alto consumo da droga.
O governo até há uns anos, logo após o carnaval, contratava fazer uma pesquisa nos cinco aeroportos internacionais mais movimentados do país – São Paulo, Rio, Recife, Fortaleza e Brasília –, com os turistas para aferir o nível de satisfação nos dias passados no país. Nos pontos negativos, a população de rua sempre foi o primeiro. Em segundo, a limpeza nas ruas e no comércio de comestíveis. A segurança aparece entre quarto e quinto lugar, pois pelo número de turistas afeta a poucos.
O problema é antigo em todo mundo. Mas passou a atingir países que estavam fora deste roteiro. Os brasileiros que frequentam e amam Lisboa, por exemplo, têm demonstrado preocupação com o crescimento desta população em Lisboa, onde a Avenida da Liberdade já serve de abrigo para centenas de pessoas no inverno, com o
comércio ainda aberto e outros espaços na Baixa lisboeta totalmente dominados, onde inclusive pouco se fala o português. Nova York e Miami, dois outros destinos de brasileiros, também andam causando má impressão.
Turista não sai de seu país para ver a miséria dos outros.
Publicado em: Jornal O Diabo.pt 24/02/24