Surgiu nos saudáveis debates do grupo Coalizão Rio, a ideia de se dar à Lagoa Rodrigo de Freitas um aproveitamento turístico de qualidade. Muita coisa que já existiu no passado, com sucesso, pode voltar e impulsionar a região, a começar pelo abandonado Jardim de Alah.
Com o mínimo de controle na qualidade da água, agora com o apoio de uma empresa privada como a Cedae, poderia voltar o ski como esporte, gôndolas saindo do Jardim de Alah para um passeio na Lagoa, lanchas e jet ski alugados, podendo usar os clubes ali instalados como Piraque, Botafogo, Vasco e Flamengo como apoio. E, claro, estimular o remo, já presente nos clubes do entorno, e a vela.
A criatividade empresarial poderia fazer um deck com piscina de água salgada a 25 graus, na altura do antigo Estádio do remo, onde estão restaurantes. O local é lindo, bem localizado, fácil de oferecer segurança e já tem o embrião de um polo gastronômico.
O setor, quando entregue a empresas privadas, funciona bem, atende a todos. É o caso dos equipamentos da região do Porto Maravilha, como o oceanario e a roda gigante, o tradicional Pão de Açúcar e o centenário Corcovado. A volta da árvore de Natal poderia ser sugerida. A Lagoa é linda!
A mobilidade seria resolvida, pois existe espaço para mais pistas e para estacionamentos. Inclusive um mergulhão no acesso aos tuneis para acabar com o cruzamento da rua Mario Ribeiro com a Bartolomeu Mitre.
Um caso típico e interessante à união de Estado e Município. E até a um apoio federal, caso se faça necessário. E tudo com investimentos suportáveis e amplo apoio privado.
Vamos tocar estas e outras ideias.
Publicado em: jornal Correio da Manhã 26-11-21