O povo realmente não é bobo. Na medida em que é mais conhecido, que a população percebe seu trabalho, discreto, mas eficiente, o governador Cláudio Castro cresce e mostra que sua candidatura tem tudo para ser uma realidade com condições de unir as forças vivas da sociedade fluminense.
O Rio vive este fenômeno de uma vontade geral de reagir à crise. Em todos os sentidos e em todos os segmentos. A mobilização da sociedade é impressionante e inédita.
A fusão não foi feliz para a capital, antigo Distrito Federal e Estado da Guanabara, e muito menos para o Estado do Rio, conhecido como a velha província fluminense.
Basta se observar os 50 anos anteriores à fusão em termos de representação política e governantes. A cidade do Rio teve homens do mais alto nível, como Negrão de Lima, prefeito do Distrito Federal e governador eleito da Guanabara, e Carlos Lacerda. No Estado do Rio, como interventor e depois governador, Amaral Peixoto. Na fusão, o governo correto e realizador do Almirante Faria Lima.
Mas, infelizmente, depois de 79, foi uma sucessão de frustrações, com nomes menores ou grandes decepções. Um instante de progresso com Marcello Alencar e obras emblemáticas com Brizola, como Linha Vermelha, Sambódromo e CIEPS, embora nos dois mandatos não tenha passado destas obras.
A esperança veio com Sérgio Cabral, em dois mandatos realizadores, atestados pela fácil reeleição e, depois, por fazer o sucessor no trabalhador incansável Luiz Fernando Pezão, alvo de injustificáveis críticas e injustiças, atropeladas pelas más influências de desleais companheiros, inclusive do seu círculo familiar, e a erros já confessos. Desonesto é negar os anos de realizações incontestes. Outros cometeram os mesmos delitos e nada legaram além da decepção. E estão soltos.
Agora, surge pelas mãos do destino este jovem simples, sem arrogância, sem deslumbramentos pela inesperada ascensão, que vem cumprindo sua vocação e missão com naturalidade já percebida pela população.
Não faz política no sentido pessoal, mas busca consensos, e tem conseguido, para administrar pacificamente o Estado, que ainda sofre uma grande crise, agravada pela pandemia e pela ausência de influência nas prioridades da União.
O que pode acontecer de bom está vindo das concessões, como a recente das rodovias. Mas falta acelerar o aproveitamento do complexo petroquímico de Itaboraí, o Arco Metropolitano, o apoio federal a viabilizar o acesso por barcas a São Gonçalo, Caxias e Mauá, para desafogar a Ponte Costa e Silva e a Washington Luís, tornando-se um marco para o governo estadual e federal, cujo titular, Bolsonaro, foi deputado por sete mandatos e o filho é senador pelo nosso Estado.
Por mérito pessoal, sem apadrinhamentos políticos, da mídia, do corporativismo, Cláudio Castro se torna uma força política com base no reconhecimento popular de seu trabalho. Antes assim!
Publicado em : Jornal Correio da Manhã 04-11-21