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É o caso do grande jornalista, teatrólogo, homem de cultura Guilherme Figueiredo, que estaria fazendo cem anos e foi um furacão em meio século de intensa presença em nossas letras.
Correu o mundo, inclusive a serviço do Brasil em missões oficiais. Sua peça A Raposa e as Uvas foi sucesso em toda Europa – até em países da Cortina de Ferro. Tinha um gênio forte, pavio curtíssimo.Quando foi candidato à Academia Brasileira e perdeu para um médico,Guilherme espinafrou os imortais e reclamou que preferiram um autor de receitas médicas a um escritor integral. Sua presença garantia o sucesso de qualquer reunião de intelectuais. E publicou um livro em conta as conversas tidas com os eleitores,muitos confirmando que naquela eleição votariam atendendo a pedido do,então Presidente JK.
O embaixador Vasco Mariz é autor de um belo texto obre o notável.Intelectual, base de sua palestra no PEN CLUBE,.Guilherme nos legou um belo livro de memórias a que deu o sugestivo nome de A Bala Perdida Guilherme Figueiredo era irmão do presidente João Figueiredo e deixou como contribuição para educação no Brasil, a UNIRIO. Não é preciso lembrar que com tanto talento, nome,morreu trabalhando para sobreviver, não tendo tido nenhuma vantagem pelo fato de ter sido, por seis anos, irmão do Presidente da República.Outros tempos.