Povo sem memória e políticos sem prioridades. Nessa crise toda da educação, um nome tem sido omitido como um parlamentar que fez da educação sua bandeira de lutas nos mais de 30 anos de deputado e senador. Trata-se de João Calmon, que foi dirigente do império de Assis Chateaubriand, mas que emprestou o melhor de seus esforços pela educação no Brasil. Morreu no ostracismo, ignorado em sua luta.
Em 2006, na eleição presidencial, o senador Cristovan Buarque, que foi reitor da UNB, governador de Brasília e senador, fez sua campanha apenas com a bandeira da educação como instrumento de desenvolvimento econômico, social e cultural do Brasil. Teve 2% dos votos. Depois foi elogiado ministro da Educação no primeiro governo Lula, tendo sido demitido pelo telefone, chocando todo o mundo acadêmico. Homem de bom senso, apesar de opositor do regime militar, teve a dignidade de em programa de televisão elogiar os ministros do presidente Figueiredo como dois dos melhores que passaram pelo Ministério. Referia-se ao general Ruben Ludwig e à professora Ester de Figueiredo Ferraz, primeira ministra mulher da República.
As universidades publicas precisam ser repensadas . Custam caro e favorecem os mais favorecidos , apesar da justa cota de alunos do setor publico . Mas é preciso avançar mais sem aumentar custos.
Para finalizar, é bom lembrar: a educação não pode prescindir de disciplina a alunos e mestres. Assunto que não deveria sair de pauta!
Obrigado Aristóteles. Nunca me esqueço da nossas atividades prérevolução de 1964. como era mesmo no nome do nosso movimento estudantil?
Abraços,
Fernando Calmon