Subscribe to Updates
Get the latest creative news from FooBar about art, design and business.
Autor: Aristoteles Drummond
Os papéis emitidos pelas empresas brasileiras no mercado internacional estão cotados a preço de banana. Algumas, como Gol, Vale, Usiminas, Gerdau, CSN, podem ser adquiridas por um terço de seu valor de face. São organizações importantes, empregadoras de mão de obra de qualidade, que poderiam ter uma ajuda criativa nessa crise que atravessam.
O país está derretendo na economia e marcha para grave crise social. A confusão política, que vem se arrastando e provocando a intranquilidade no país tem de ser resolvida para que o já sofrido povo não seja penalizado de forma cruel.
As cidades brasileiras entraram na era da gastronomia de qualidade. Proliferam as semanas dedicadas à boa comida em todo o país. E a televisão, então, está dominada por programas de grandes chefes com suas receitas e contando seus segredos. A indústria aproveita e lança aparelhos elétricos para facilitar a vida nas cozinhas. Antes, o local era reservado a cozinheiras e donas de casa, agora os homens invadiram as cozinhas.
O embaixador Negrão de Lima deixou o governo do Estado da Guanabara, cercado do respeito, da admiração e da estima do povo que o elegeu por maioria absoluta, em pleito direto, e que através de discreta e simpática administração soube chegar bem perto da unanimidade , com obras marcantes como a alargamento da Av Atlântica e a remoção das favelas do entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Nada mais realista do que a excelente manchete do DIA, quinta-feira passada, sobre o crime da Av. Atlântica que roubou a vida da turista argentina: “Uma facada na cidade”. Como vamos conquistar turistas para as Olimpíadas, com zika e facadas mortais? Naquela noite, pouco depois da meia-noite, passei pela orla e observei a presença da polícia em vários pontos.
O jornalista Aziz Ahmed, um veterano de muito talento e experiência, está montando, com outros de longa e vitoriosa carreira, um livro contando atos pitorescos vividos nas redações de nossos jornais e revistas nas últimas décadas.
A crise é a maior da história. E a mais completa. Reúne ingredientes que isolados já seriam explosivos. Mas estão todos no palco e a plateia perplexa sem saber o que fazer, como fazer e quando fazer, e com quem contar.
Os governos militares, autoritários para uns e ditadura para outros, carregam alguns fatos curiosos na vida nacional. Foi no governo do presidente João Figueiredo que tivemos a primeira mulher como ministra. Foi a professora Ester de Figueiredo Ferraz, na Educação – aliás, reconhecida como uma das melhores titulares da pasta, inclusive pelo senador Cristovam Buarque, de oposição aos militares.
Esta interminável divulgação de dados negativos, configurando cada vez mais que a crise tende a se agravar, tem único e exclusivo motivo, embora não seja mencionado pelos políticos nem pela maioria dos analistas. Vivemos num mundo de economia globalizada, onde a falta de política econômica, de produtividade e de competitividade é fatal. E nem poupa grandes produtores de matérias-primas, como petróleo e minérios.
Os partidos políticos e suas lideranças sonham com “20 anos de poder”, como revelou o tucano Sérgio Motta quando da eleição de 1994. Mas o Brasil achou que oito anos eram suficientes – lembrando que os últimos quatro foram conquistados de maneira, no mínimo, controversa. Depois veio o PT falar em “20 anos” pela voz do então ministro José Dirceu. O Brasil vai para 16, com vontade de não deixar completar o sonho dos 20.