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Autor: Aristoteles Drummond
Continuando o tema da semana passada, dos grandes personagens sobre os quais pesam grandes controvérsias… Na segunda metade do século passado, o maior nome de nossa política foi Carlos Lacerda. Jornalista de oposição a Getulio Vargas, grande orador, homem de cultura, poeta, tradutor,escritor, floricultor, este homem viveu intensamente e morreu muito jovem, aos 66 anos. Conseguiu, com tal personalidade, ser um bom administrador do Estado da Guanabara, hoje município do Rio de Janeiro. Conquistou a classe média brasileira e boa parte do empresariado. Foi a voz que mobilizou a sociedade contra o governo João Goulart. Mas logo brigou com os…
Todos os notáveis encontraram em sua época, e mesmo depois de mortos, detratores. No mundo e no Brasil. Figura importante na formação do Brasil, que nos elevou a Reino Unido, D. João VI, rei de Portugal e do Brasil, ficou durante quase dois séculos marcado debochadamente como um apreciador de frangos, que comia com as mãos.
Hoje só se fala em bancada evangélica, quando o país é majoritariamente católico. No passado, a Igreja liberava os clérigos para a militância política. No Rio, um padre, Olímpio de Melo, não só foi um eficiente prefeito, como exerceu forte influência política. E os católicos tinham seus deputados e vereadores, como, no Rio, o professor Gladstone Chaves de Melo e Eurípedes Cardoso de Menezes.
Assis Chateaubriand foi um personagem mais importante do que se possa imaginar na vida brasileira do século XX. Apesar do sucesso de sua biografia, escrita pelo notável Fernando Moraes, e dos órgãos remanescentes dos Diários Associados, sua obra foi tão grande que fica difícil identificar o conjunto.
– QUEM FOI O PRESIDENTE JOÃO FIGUEIREDO – Os jornais e revistas estão comentando o último livro sobre o período militar de autoria do jornalista Elio Gaspari. Embora se trate de trabalho profundo, rico em informações e tendo como base os arquivos do general Golbery do Couto e Silva, o livro oferece aos mais jovens ou menos informados sobre o presidente João Figueiredo e seu período de governo uma visão preconceituosa, recheada de ironias e até mesmo de deboche. Procura caricaturar um homem de temperamento difícil, mas preparado, correto, respeitado pelos companheiros de vida militar e chefe de um governo…
São muitas as atividades que produzem personagens que marcam uma cidade. Profissionais que se distinguem pela eficiência, pelo amor ao que fazem e pelo temperamento apropriado ao seu cotidiano. Uma delas é a de maître, hábeis anfitriões de restaurantes que sabem que a recepção e atendimento da sala deve acompanhar a qualidade da cozinha.
Corre com insistência entre atores da cena política nacional – parlamentares, jornalistas e quadros do serviço público – a percepção de que ao novo governo e à classe política anda faltando sensibilidade de perceber que a vontade popular não se expressa apenas nas manifestações de rua. Ela também é demonstrada num sentimento que se espalha e dispensa qualquer tipo de avaliação de grau de penetração na sociedade.
Passei os primeiros 20 anos de minha vida profissional (1964-1984), convivendo com um dos personagens mais importantes da vida nacional naquele tempo. Trata-se do governador de Minas Gerais Magalhães Pinto, um homem superior pelas qualidades humanas, o espírito público na política, o sucesso empresarial e a visão moderna do mundo e do Brasil em seu tempo.
Preocupante a quantidade de desacertos nestes primeiros 15 dias de governo. O senador Romero Jucá vem sendo falado há muito tempo, neste e em casos passados. Deveria ter percebido que o melhor para ele seria uma posição forte no Congresso. E o presidente, mais cuidado em nomear implicados nas operações em curso.
Um carioca generoso. Vivo fosse, Paulo Geyer estaria completando 95 anos. O grande público não sabe quem foi esta figura que marcou o seu tempo tão positivamente, no Rio de Janeiro. Empresário, foi dirigente da Refinaria de Petróleo União, a maior do Brasil em seu tempo. O grupo, fundado por seu sogro, Alberto Soares Sampaio, foi posteriormente vendido a Petrobras. Mas ele foi ainda fundador da UNIPAR, gigante da área petroquímica.