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Autor: Aristoteles Drummond
A Espanha, de tantas tradições e feitos na história universal, de grandes personagens na literatura, nas artes, na religião, vive um momento menor, marcado pelo ressentimento, ódio e desrespeito à história. E tudo sob o silêncio dos que deveriam ser, em teoria, suas elites.
A demagogia eleitoreira de muitos de nossos políticos e a omissão da maioria silenciosa têm feito de nosso país palco de situações que beiram o ridículo. E, quando não, à absoluta injustiça.
As últimas décadas têm mostrado que os portugueses, independentemente do partido no poder, gosta de uma figura acima das disputas, um ser paternal a quem se possa recorrer em caso de necessidade. Podemos supor que de certa maneira Salazar desempenhou esse papel de monarca, pois governou apoiado pelos militares e aceito pelo povo, colocando ordem no país que estava à beira do caos econômico, político e social. Teve forte apoio popular, apesar de nunca ter cortejado a popularidade.
Mundo globalizado em tudo. Estamos nesse processo eleitoral com o nosso país dividido, com muitos candidatos, muitas propostas, uns mais fortes do que outros em alguns estados, numa incerteza que se reflete na crise econômica e social. Os políticos parecem fora da realidade, distantes do drama do desempregado, do colapso na infraestrutura, dos gastos acima do programado. O eleitor nem sabe que os deputados que trabalham nas comissões e nas relatorias não aparecem no noticiário. E há muitos que atuam de forma correta.
Este agosto marca o centenário de um dos maiores realizadores da história republicana: Mario Andreazza. Poucos fizeram tanto pelo país em termos de estradas, saneamento, habitação e pela integração de territórios como Rondônia e Roraima, hoje estados da federação.
Impressiona que as grandes empresas, a começar pelas multinacionais, não estejam acompanhando com um mínimo de preocupação o processo para provocar um caos social, incitando a insatisfação popular, com agressão aos valores da história e da cultura dos povos. E isso em todos os recantos do mundo, visando uma implosão do capitalismo.
Os governantes brasileiros e boa parte da sociedade em geral se satisfazem com a ilusão de que somos um grande país, com mais de 200 milhões de habitantes e mais de oito milhões de quilômetros quadrados. Décima economia mundial – fomos a oitava, no final do governo Figueiredo – e campeões no agronegócio em produtos nobres, como carne, café, soja, açúcar.
A melhor tradição de integração entre brasileiros e portugueses não tem o toque dos governos. Até a criação da CPLP por Mario Soares e Itamar Franco, a relação entre eles não passava de troca de amabilidades e identidades gastronômicas.
Houve tempo, e não fazem tantos anos assim, que a política atraia intelectuais de primeira linha. Assim foi em São Paulo, com o poeta Menotti del Picchia, autor de um dos mais conhecidos poemas brasileiros (Juca Mulato), que fez uma carreira de mais de meio século na área. Participou da famosa Semana da Arte Moderna, em 1922, e fundou um movimento nacionalista com dois outros grandes nomes de nossa cultura, Cassiano Ricardo e Plínio Salgado. Este último também ocupou função pública de relevo na gestão de Adhemar de Barros, como interventor em São Paulo, e foi deputado estadual e federal pelo mesmo estado, por diversas…
A falta de entendimento entre a União Europeia e os EUA de Trump pode acelerar o avanço asiático para uma posição de liderança mundial, numa triste ironia da história. Não só a China é, hoje, grande investidora em todo o mundo – até aqui na esfera de influência americana ou europeia. Está presente na América Latina e na África, assim como nos EUA e na Europa, direcionados para setores estratégicos, como a energia. Agigantam-se ainda outras nações, como a Coreia do Sul, observa-se a volta discreta, mas firme, do Japão, além de economias que encontraram seus nichos, como Malásia e…