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Autor: Aristoteles Drummond
O que o Brasil vai fazer a partir de janeiro será, se Deus quiser, um trabalho monumental de reconstrução nacional. A prioridade é a economia, que faz o povo sofrer, com o desemprego, baixos salários, violência urbana e custo de vida alto em termos comparativos.
Portugal e Brasil são duas repúblicas curiosamente ligadas a um glorioso passado monárquico. Os grandes vultos da história dos dois países viveram aqueles anos, cujos governantes costumavam ser estimados e respeitados. No Brasil, o chamado Segundo Império durou 49 anos sob o comando de D. Pedro II, cujo pai, Pedro I do Brasil e Pedro IV de Portugal, fez a Independência do Brasil e retomou o poder em Portugal, na luta contra seu irmão D. Miguel, no denominado movimento liberal, que colocou no trono Maria II, sua filha. Esta governou com energia e baniu do país o tio, os principais…
Fechadas às urnas, contados os votos, proclamado o eleito, o Brasil deve amanhecer na próxima segunda-feira com os espíritos desarmados, respeitando a manifestação popular livre e democrática pelo voto. É preciso buscar uma nova fase, menos passional, mais racional e, principalmente, mais voltada para o drama que todos vivemos com esta monumental crise na economia, de graves reflexos no social.
A criação da CPLP foi uma bem engendrada ideia do presidente Mário Soares e do embaixador José Aparecido de Oliveira, que trouxe o apoio dos presidentes brasileiros José Sarney e Itamar Franco, sobre os quais tinha grande influência e eram eles mesmo amigos de Portugal.
Nestes tensos dias que correm, o Brasil precisa, mais do que nunca, valorizar a liberdade de imprensa que temos. É ela que tem sido a defesa da sociedade das maquinações desonestas dos que manipulam inverdades com fins políticos. Sem dar chance de a propagação de fatos e declarações inverídicas manchar a disputa eleitoral. Livre e plural, isenta no noticiário e dê opinião em textos assinados é claro.
Realmente, um exército de jornalistas, escritores, atores e agora até jogadores de futebol valem mais do que batalhões de soldados e divisões de blindados. A esquerda, que perdeu o poder militar com a falência na economia do bloco comunista – hoje em recuperação, graças ao capitalismo –, está conquistando a cabeça das novas gerações e preparando-se para tomar o poder e impor suas ideias sem dar um único tiro.
Rio – Comparando o histórico de nossas eleições na segunda metade do século passado com as atuais, choca a queda na qualidade dos políticos em disputa. Parece que vivíamos em outro país.
“O país perdeu a inteligência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta…
A campanha eleitoral, que teve ontem sua primeira etapa encerrada, foi marcada pelo uso e abuso das redes sociais e até mesmo da mídia em geral para divulgar inverdades sobre candidatos e partidos políticos. O sentido crítico extrapolou os limites da verdade e da ética, facilitando uma exacerbação de ânimos no eleitorado como jamais visto.
Campanha eleitoral e agravamento da crise econômica provocam naturalmente a busca de motivos e da análise das soluções.