Em meio às disputas pelas prefeituras e renovação das câmaras municipais, o eleitor precisa ter o cuidado de saber separar a opção política e ideológica do pragmatismo, que deve prevalecer na escolha do administrador que vai gerir os municípios, onde o eleitor e suas famílias moram. Muitas vezes um político atuante, ou identificado apenas com problemas de seu eleitorado, pode ser um bom vereador, mas não um bom prefeito.
A questão política deve estar subordinada ao interesse público e não às picuinhas. O prefeito deve ter as melhores relações possíveis com o governador e este com o presidente da República. As brigas prejudicam a população e mais ainda a parcela mais sofrida.
O governador do Rio vem dando este bom exemplo, ao contrário de seu desastrado antecessor. E o candidato Eduardo Paes já disse mais de uma vez que, mesmo tendo tido motivo para desilusões, teria as mesmas relações cordiais que teve com os então presidente e governador, pois, assim, beneficiou a cidade que lhe foi confiada pelo eleitor. Este sem duvida o candidato mais experiente na politica, na gestão, e com inegável acervo de realizações. Pode-se, e bom repetir, fazer uma ou outra restrição a ele. Mais é inegável, sua eleição atende aos mais altos interesses de uma cidade com os problemas e as dificuldades que possui. Em outras palavras, Eduardo Paes está bem acima de seus concorrentes.
Não se elege prefeito para fazer política, mas sim para administrar bem as cidades. E governar para todos, sem sectarismo de qualquer natureza.
O momento que vivemos é de tal gravidade que os mais esclarecidos são protegidos e não têm o direito de, por meras questões menores, passionais e não racionais, optarem por uma aventura. Confundir religião, time de futebol, ideologia com a gestão de uma cidade chega à fronteira da irresponsabilidade. O Rio, pagou muito caro os equívocos do eleitorado.
O Brasil todo pode sair bem dessa crise toda. Mas vai ser preciso amor à pátria, solidariedade aos que sofrem e estímulos SOS. Que ganhem os melhores!