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O FMI avaliou que a dívida bruta do Brasil vai passar de 90% do PIB até o final do ano. Lula da Silva, porém, insiste em aumentar a carga fiscal para financiar seus projetos com objetivos eleitoreiros. A retração de investimentos internos e externos é uma realidade. Os grandes negócios se limitam à venda de posições ou empresas ou fusão. Cresce o número de firmas estrangeiras saindo do país, não há nenhum investimento na melhora da qualificação da mão de obra e da produtividade. Os números são grandes, pois o país é grande; está entre os maiores territórios e em população. O risco nos mercados aumenta na medida em que a reeleição de um governo de esquerda se torna provável pelos problemas à direita. Com os juros altos, são muitas as empresas em dificuldade e a banca retraída por causa da inadimplência das famílias. Lula acredita que pode enganar Trump mascarando divergências. O possível encontro pessoal neste domingo 26 na Malásia pode expor divergências. O déficit nas estatais é outro fator de desgaste e preocupação. Os Correios, que chegaram a dar lucro, acumula nestes dois anos de governo prejuízos de quatro mil milhões de euros. O final de ano promete ser quente na economia e não só na política.
VARIEDADES
· O deputado Eduardo Bolsonaro continua a se portar como “um macaco em loja de louças”. Agora investiu contra a senadora Tereza Cristina, autora do sucesso da agricultura no governo do pai. E continua a criticar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o mais importante aliado do pai.
· Brasil tem mais de um milhão de condenados. Presídios lotados com mais de 700 mil prisioneiros, mais 200 mil usando tornozeleiras e cem mil apenados e procurados para cumprir pena.
· Este ano o Brasil não vai adotar horário de verão. Sobra energia, pois falta consumo industrial.
· Dificuldades em aprovar aumento de impostos leva Lula da Silva a reagir. Demitiu dezenas de ocupantes de cargos indicados por deputados “infiéis”. Chegou a declarar que nunca o Parlamento foi de tão baixa qualidade. As dificuldades devem aumentar com o último ano de mandato.
· Cresce em Minas a cotação do deputado Aécio Neves como candidato forte ao Senado ou ao governo local. O neto de Tancredo governou oito anos e é reconhecido pela grande obra realizada.
· O economista Paul Romer, Nobel de Economia em 2018, esteve no Brasil convidado pela Confederação Nacional do Comércio para uma palestra em evento da entidade. Na oportunidade, disse que o mundo democrático carece de governos fortes, pois a polarização impede soluções corretas. No caso das empresas de tecnologia, considera importante a regulamentação da atividade sem prejuízo da liberdade de opinião.
· O Ministério das Finanças insiste em sobrecarregar o investidor não residente no país com impostos. Tributar dividendos quando na remessa certamente vai afastar investidores. Este ano saiu muito dinheiro da Bolsa.
· Réveillon no Rio de Janeiro deve ocupar toda a rede hoteleira. A festa de final de ano, além de Copacabana, que reúne mais de um milhão de pessoas, está espalhada por toda a orla da cidade.
· Ao que parece o governo superestimou o número de trans e travestis ao determinar a cota a eles reservadas nas universidades públicas
. Foram preenchidas apenas um terço. As demais cotas são para negros, pardos, índios, oriundos de escolas públicas.
· Miro Teixeira que teve dez mandatos de deputado pelo Rio de Janeiro, volta a política aos oitenta anos para disputar o Senado
Publicado em: Semanario Sol 25/10/25
