Getting your Trinity Audio player ready...
|
Historiadores estão perplexos com decreto de Lula da Silva instituindo o Dia da Consolidação da Independência, 2 de julho, “pela expulsão dos portugueses”. É cartilha da esquerda negar nossa lusitanidade, atribuir a um ex-escravo a abolição da escravatura e não a Princesa Izabel, então regente. Independência é força de expressão. Na verdade, o 7 de setembro de 1822 foi a separação do Brasil do Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves, que data de 1815. Apenas o general Madeira, que comandava o exército na Bahia, resolveu não concordar e resistiu por mais de um ano. Pedro era português, filho de D. João vi, assim como seus principais auxiliares no governo do Brasil, que exercia como príncipe regente, desde a partida de D. João para Lisboa. Dentro deste contexto de fazer do Brasil monárquico um país escravocrata, Lula tem se referido a sofrer oposição de uma “elite branca”, brigando com o Censo que registra que a população brasileira é 65% mestiça, negros, pardos e mamelucos. Um dos maiores produtores de café do Brasil no século XIX, no Vale do Paraíba, no Rio de Janeiro, foi o Barão de Guaraciaba, que era negro e tinha cerca de mil escravos. O Imperador Pedro II, que completaria em dezembro 200 anos, era neto de D. João VI, filho de D. Pedro IV e irmão de D. Maria II. E agora Lula vem dizer que os portugueses foram expulsos do Brasil.
Variedades
· Reunião dos BRICS confirma viés antiocidental e até antidemocrático com a relevância da Rússia, China e o recente Irã. No mais, o sentimento hostil aos EUA na insistência de Lula da Silva em retirar o dólar como moeda nas trocas entre os países membros. Lula, ao assumir a Presidência por seis meses do Mercosul, em Buenos Aires, fez questão de visitar a ex-presidente Cristina Kirchner, condenada por corrupção e em prisão domiciliar.
· Julho, mês das férias de inverno dos brasileiros, começou com problemas em mais de quatro mil cancelamentos de lugares com destino a Paris em função de greve aeroportuária na França. Parte foi redirecionada para Argentina e Chile.
· O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, foram as mais importantes presenças na Cúpula do Brics no Rio de Janeiro.
· Lula reagiu à defesa de Trump a Bolsonaro afirmando que o Brasil não aceita interferência externa na sua política interna. Mas, dias antes, visitou Buenos Aires, na prisão domiciliar a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, condenada por corrupção, e há meses deu asilo e mandou avião buscar a ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia, também condenada por corrupção.
· Finalmente parece que o Congresso votará a liberação dos jogos em cassinos e bingos no Brasil. Os jogos, muitos, são estatais.
· Lançado em Brasília, pelo jornalista Vicente Limongi, o nome do ex-presidente da Fifa, João Havelange para a taça do mundial de clubes. Realmente foi na gestão de 14 anos do brasileiro na Fifa que o futebol passou a movimentar bilhões de dólares e a África e a Ásia foram incorporadas ao esporte, que começa a crescer nos EUA.
· O megaempresário brasileiro Nelson Tanure é candidato a assumir o Braskem, maior grupo petroquímico do país, associado a Petrobras. Tanure é acionista relevante da Light, distribuidora de energia do Rio de Janeiro, da Gafisa, imobiliária premium, de um grupo de laboratórios de análises e o maior produtor brasileiro de petróleo com a PRIO, que produz mais de 60 mil barris por dia.
Publicado em: Semanario Sol- Portugal