• domingo, maio 22, 2022
  • Artigos
  • Histórias e Estória
  • Livros Publicados
  • Vídeos
  • Fotos
  • Contato
  • Likes
  • Subscribers

Aristóteles Drummond

  • O Jornalista
  • Artigos
    • Todos
    Artigos

    POLÍTICA COM REALISMO

    Artigos

    A ESTÁTUA DE PEDRO

    Artigos

    LULA TEM DE SE EXPLICAR

  • Histórias e Estórias
  • Livros Publicados
  • Vídeos
  • Fotos
  • Contato
Aristóteles Drummond
Artigos

DEU A LOUCA NO BRASIL?

Aristóteles Drummond abr 12, 2022 11 0

Independente da paternidade da frase de que o Brasil não é um país sério, atribuída nos anos 1960 ao presidente francês Charles De Gaulle, o fato é que temos protagonizado fatos absolutamente coerentes com a alegada falta de seriedade, em todas as camadas da população, opções políticas e ideológicas. O Brasil briga com os fatos, ou os ignora.

A questão da Petrobras é representativa. Ela foi saqueada, usada e abusada politicamente. Tornou-se a empresa com maior endividamento do mundo, foi condenada a indenizar acionistas americanos por má gestão e ainda se procura negar fatos amplamente divulgados. A devolução de ganhos ilegais soma mais de um bilhão de reais, sendo que cerca de 200 milhões vindos de um simples gerente. A empresa chegou a dar prejuízo. E agora, o Judiciário anula condenações dos anos PT, políticos negam a corrupção comandada pelo mais alto escalão da República. E nem se fala nos processos, nem no possível eventual enriquecimento ilícito de dirigentes, ao que parece, vivendo as alegrias daqueles ganhos. E o Presidente da Republica troca presidentes respeitados, tenta influir na política de preços de uma sociedade de economia mista, com milhares de pequenos acionistas espalhados pelo mundo . Parece brincadeira e por isso ninguém quer aceitar a missão. Os bem intencionados é claro.

Outra evidência da irresponsabilidade coletiva foi a CPI da Pandemia, um espetáculo televisivo, que focou de passagem na questão da demora na compra de vacinas e na alteração da lei que impossibilitava as compras, detectadas em agosto de 19 e somente corrigida em fevereiro de 20. Também não houve o cuidado elementar de se editar um vídeo reunindo as dezenas de manifestações negacionistas de altas autoridades, de brincadeiras de mau gosto, de comentar notícias negativas e não comprovadas. Mesmo com a má vontade das cúpulas, o SUS, ao obter as vacinas, deu show de competência e dedicação. Mas a CPI não quis ver ninguém penalizado, e a Polícia Federal e o MP Federal não se preocuparam em prender governadores, prefeitos, secretários de saúde estaduais e municipais comprovadamente autores de compras superfaturadas, não entregues ou equivocadas, em bilhões de reais. Uma troca de cumplicidades que choca pela falta de cobrança nas mídias e dos setores competentes dos três poderes. E o STF quer apurar irregularidades em compra que não foi feita, não teve pagamento por mera exploração política. Os desacertos nas operações externas do BNDES não têm responsáveis, o calote de que o país é vítima não é devidamente cobrado, inclusive nos tribunais. E os acusados, governos Lula e Dilma, silenciam sobre o assunto e não são cobrados pela mídia, pelos tribunais, pelos políticos. O governo critica mas não age , não apura responsabilidades.

A austeridade no cumprimento do orçamento foi esquecida em nome de “socorrer os excluídos”, com a mobilização para o aumento do teto de gastos, empenho que faltou para as reformas que gerariam empregos, renda e impostos. Num passe de mágica, o governo distribui o que se chama de ” bondades”, na eliminação de impostos, de subsídios, na queda de tarifas, o que seria digno de aplausos, se fosse em paralelo a uma retomada de crescimento pela simplificação tributária, a acertos que faltam nas leis trabalhistas e à reforma dos códigos, a começar pelo penal. Mas nada foi feito que não com o objetivo menor da busca do voto numa desnecessária antecipação do processo eleitoral. Comportamento de governo, oposição e sociedade em geral, numa demonstração de alienação total da realidade que nos faz perder terreno no conjunto das nações. É bom lembrar de que o Brasil, em 85, no final do governo Figueiredo, era a oitava economia do mundo e, hoje, somos a décima terceira.

Nos vexames internacionais, para constrangimento de nossos diplomatas e empresários que atuam em todo mundo, a posição brasileira na invasão da Ucrânia pela Rússia não foi observada. A oposição por estar, no fundo, em linha com o presidente e o governo, pelos diplomatas, militares e lideranças políticas na omissão pusilanime em alertar o presidente para o erro de deixar perceber a solidariedade que, antes da invasão, já havia prestado à Rússia.

Realmente é de se estranhar um país destas dimensões, em todos os sentidos, ter um governo que não governa, uma oposição que briga com a realidade e uma sociedade que se omite e não tem memória. Até quando? E qual será o tamanho da conta? A solução do equilíbrio e do bom senso esbarrando nas vaidades e ambições menores. Que pena

 

Publicado em : Jornal O Dia 11-04-22

Jornal o Dia

Autor

Todas as publicações

Aristóteles Drummond

você pode gostar também Mais do autor

Artigos

POLÍTICA COM REALISMO

Artigos

A ESTÁTUA DE PEDRO

Artigos

LULA TEM DE SE EXPLICAR

Deixe uma resposta

Cancelar resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Redes Sociais

Últimos Artigos

Artigos

POLÍTICA COM REALISMO

Artigos

A ESTÁTUA DE PEDRO

Artigos

LULA TEM DE SE EXPLICAR

Artigos

CIDADÃOS RELEVANTES

Artigos

O viés satânico das revoluções

Artigos

AMNÉSIA FLUMINENSE

Artigos

UMA VOCAÇÃO A SER EXPLORADA

Artigos

O EFEITO ELEITORAL

Instagram

Facebook

Inscreva-se

Inscreva-se e receba as notificações de novos Artigos

  • YoutubeJoin us on Youtube
  • FacebookFacebook
  • MembersJoin our site
CONTATO

Enderço: Rua Sete de Setembro, 55
sala 803 - Centro - Rio de Janeiro - RJ
CEP: 20050-004

Telefone
Telefone: (21) 2221-0556
Email
aristotelesdrummond@mls.com.br
Acessos
0525824
  • Início
  • Artigos
  • Histórias e Estórias
  • Livros Publicados
  • PODCAST
  • FOTOS
  • VÍDEOS
  • CONTATO
© 2016 - All Rights Reserved.
Aristóteles Drummond
Facebook