Getting your Trinity Audio player ready...
|
Numa época em que escasseiam os grandes notáveis, no patriotismo, na coragem cívica, na consciência social, na cultura aos valores da nacionalidade ganha relevância se observar que sobrevivem no que resta de elite consciente na sociedade homens identificados com as melhores tradições da história portuguesa.
Este 11 de julho assinala o aniversário de um destes homens, um dos últimos dos moicanos, cujo exemplo deve ser conhecido, para, a partir daí, recuperar a consciência e a coragem cívica e patriótica fazê-las vingar nas novas gerações, abençoadas por uma libertação de anos de envenenamento nos bancos escolares e acadêmicos pelas teses de uma seita do mal, que tem a base de seu ideário na luta de classes, no ódio, difamação, destruição dos valores universais da fé, pátria e família. Este despertar tem muito a ver com homens como este português, que não deixam apagar a chama do bem, do culto às melhores tradições pátrias.
Este homem é um símbolo. Sua grandeza reside também numa postura discreta no exercício da cidadania. Nada aspira, nada ambiciona que não o resgate do respeito e reconhecimento àqueles que construíram ao longo da história a grandeza e força moral do pensamento português. Revelar sua identidade agrediria toda esta sagrada prestação de serviços patrióticos. Quem o conhece e admira sabe do seu total desprendimento e que começou a participar de uns movimentos de caráter político ao ingressar no outono da vida, vitorioso pessoal e profissionalmente, que o fez e faz não só como cidadão, mas como pai e avô. Quer deixar um país como o recebeu de seus maiores, que souberam vencer crises desagregadoras e ruinosas confiando o país por décadas a mãos limpas, determinadas e competentes. Assistiu e assiste com tristeza à queda na qualidade daqueles que deveriam zelar por um passado que despertou respeito e admiração no país e fora dele e permitiram a superação de dificuldades de toda ordem. Época de ouro, não só nas reservas do precioso metal.
Este patriota, profissional liberal de relevo, é um leitor voraz, possui biblioteca pessoal preciosa, certamente está entre detentores de mais obras sobre grandes portugueses, com destaque para o homem que marcou o século passado. Não esconde admirar, respeitar e cultuar da memória de quem se refere formalmente como “dr. Salazar”. Um português que vai ao detalhe de ser discípulo de Palmela e contribuir para a preservação desta bonita aliança que une Portugal ao Reino Unido, onde também exerce atividades profissionais e militância associativa.
Vivemos tempo de uma elite que vem sendo marcada pelo desinteresse pelos rumos da sociedade, egoisticamente confinada em ganhos materiais colocados a serviço de vaidades. Faltam, mas sobrevivem, seres superiores bem-nascidos, bem formados, que o sucesso pessoal não afeta o bem pensar.
Realmente não importa revelar seu nome. Mas sua personalidade a serviço de boas causas é o que interessa. Aqueles que o conhecem e são nossos leitores, que são muitos, podem identificar este português admirável, alguns já o ajudando na desinteressada militância pelas mudanças que o país pede na maneira de fazer política e governar. Num primeiro momento, impõe-se um basta em tantos erros, equívocos e malfeitos. E nosso herói age nesta direção.
Que sejam muitos, pois, sem apoio independente e corajoso dos bons, perdurará o domínio dos fraudadores da verdade e exploradores da ignorância popular, de um lado, e a pusilanimidade dos “progressistas capitalistas”, que não aprenderam que não se brinca com as esquerdas, pois elas são e serão sempre sensíveis ao credo marxista que envenena o mundo.
Parabéns, amigo! Que seu exemplo seja seguido e sua pregação ouvida.
Publicado em: jornal Diabo.pt