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A Espanha, de tantas tradições e feitos na história universal, de grandes personagens na literatura, nas artes, na religião, vive um momento menor, marcado pelo ressentimento, ódio e desrespeito à história. E tudo sob o silêncio dos que deveriam ser, em teoria, suas elites.
A questão do revanchismo contra o franquismo é um problema sério. Primeiro, retiraram os nomes de personalidades de ruas e escolas – incluindo o de um médico ilustre em Madrid dos anos quarenta, cujo nome foi retirado de uma via, pois teria atendido ao General Franco. Agora, é o absurdo da remoção do Vale de Los Caídos dos restos mortais do homem que, com sua vitória na Guerra Civil, evitou que o país fosse influenciado e dominado pela então União Soviética. Anos em que foram milhares de religiosos mortos de forma cruel, dois mil dos quais já beatificados pela Igreja, nos anos de João Paulo II.
Essa mesquinharia dos partidos de esquerda vem ocorrendo com a omissão dos grandes beneficiários da era Franco: a Igreja, os empresários e os nobres. Afinal, vale lembrar que o General Franco restaurou a monarquia, não merecendo, portanto, esta cumplicidade que em nada enobrece a Casa Real.
Agora são os partidos de esquerda que pertencem à maioria governista que quer investigar o Rei Emérito Juan Carlos e pressionar o atual Rei a cancelar o título de Duque de Franco, numa intromissão sem amparo legal ou moral em questão privativa do Trono. Ao lado das grosserias dos dirigentes da Catalunha sem maior reação da sociedade, o futuro da monarquia e da unidade do país parece comprometido. E tudo isso é muito preocupante, uma vez que o que ocorre na Espanha, naturalmente, se reflete em Portugal.
O culto aos “heróis da esquerda” já não se limita a criminosos, como Santhiago Carrillo, que confessou sua participação no triste episódio de Paracuellos, sob a mesma argumentação usada, quase trinta anos depois, por Che Guevara, ao instituir o “paredon” aos burgueses que reagiam ao comunismo que queriam implantar. Há semanas, a mídia internacional andou recordando e exaltando Nelson Mandela, pelo aniversário de sua morte. Ora, o líder sul-africano era homem apoiado pela União Soviética, governou como um cordeiro, passando o governo para racistas criminosos que saquearam os brancos, incluindo portugueses que tiveram de deixar o país com uma mão na frente e outra atrás, expropriados de seus bens. Sua mulher, na ocasião, Winnie Mandela, ficou conhecida por casos de corrupção e ele, depois, se casou com a viúva de Samora Machel, comunista moçambicano. Também deixou fortuna. Apenas combateu o aparthied, como qualquer pessoa de bom senso o faria.
No mais, qualquer observador pode constatar que a agenda da mídia, incluindo o cinema, vem acelerando a colocação de temas que afrontam os valores do capitalismo, da ordem, da moral e da família. O absurdo irresponsável tenta intimidar os agentes da lei, da segurança pública, estimulando uma intolerância altamente perigosa para os povos. Até quando esta agenda vai vigorar, apesar de contrariar a índole das sociedades ocidentais?
A verdadeira invasão de africanos do norte ao território, espanhol, oriundos do Marrocos, desperta suspeitas. São homens jovens, fortes, com algumas mulheres e crianças para fins de mídia, que chegam agressivos. E são estranhos “refugiados” que possuem dinheiro – estima-se que dois mil euros no mínimo- para pagar transportadores e possuidores de telemoveis tão logo pisam enterra firme. E esta invasão é apoiada pelas esquerdas espanholas.