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Cabe recordar aos mais jovens, que Roberto Jefferson começou como advogado, comunicador na televisão com o programa pioneiro O Povo na TV, de onde partiu para os mandatos, sempre bem votado e em campanhas modestas. Sua marca no meio político e nos municípios em que foi votado sempre foi a da lealdade e da coragem.
Cabe recordar aos mais jovens, que Roberto Jefferson começou como advogado, comunicador na televisão com o programa pioneiro O Povo na TV, de onde partiu para os mandatos, sempre bem votado e em campanhas modestas. Sua marca no meio político e nos municípios em que foi votado sempre foi a da lealdade e da coragem. Que o diga o senador Fernando Collor.
Líder e presidente do PTB, Roberto Jefferson sempre foi do centro democrático, formando com Milton Reis, Roberto Cardoso Alves e Jorge Leite o grupo denominado de “centrão”. Depois de anos em regime fechado, cumpre pena em regime aberto, em impecável comportamento. No Lava-Jato, nem foi citado. Teve a coragem de, em memorável entrevista à jornalista Renata Lo Prette, denunciar a trama diabólica que queria entregar o Brasil a um projeto cujo objetivo visível era nossa integração ao grupo de países denominado de “bolivarianos” e o invisível de promover o enriquecimento ilícito dos detentores do poder e seus amigos especiais. Não fez acordo de delação, como virou moda, e denunciou correndo todos os riscos.
Ao olhar a lista de condenados cumprindo pena, outros tantos indiciados, não é justo deixar de se fazer justiça a um político coerente, que, entre qualidades e defeitos, tem dado importante contribuição ao Brasil ao longo da carreira, que, aliás, não está encerrada.